
Mulher que queimou ex-namorado vivo é condenada a 17 anos em Minas
Acusada, de 56 anos, não aceitou o término com o homem, de 35
Está marcada para esta quarta-feira (06/08), às 9h, a sessão do Tribunal do Júri que colocará frente à Justiça os réus Luith Silva Pires Martins e João Victor Bruno Coura de Oliveira. Ambos são acusados de envolvimento no homicídio de Caio Campos Domingues, ocorrido em 4 de abril de 2023, na zona rural de Jaguaraçu. O casal morava em Timóteo e o crime gerou grande comoção na área. A promotoria acusa a esposa da vítima de planejar o crime com ajuda de comparsa em troca de R$ 10 mil. O julgamento será no Fórum Doutor Geraldo Perlingeiro de Abreu, em Timóteo. Relembre o caso na Live.
O caso é conduzido pela 3ª Promotoria de Justiça de Timóteo, representada pelos Promotores Frederico Duarte Castro e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, Luith, que na época era esposa da vítima, teria elaborado um plano meticuloso para matar o companheiro. O crime teria motivação financeira, já que a acusada enfrentava diversas dívidas e seu marido se recusava a quitá-las. Com isso, ela teria prometido pagar R$ 10 mil a João Victor, com quem mantinha contato havia seis meses, para executar o assassinato.
Conforme a acusação, a vítima foi alvejada por disparos de arma de fogo enquanto ainda estava presa ao cinto de segurança dentro do carro. João Victor seria o autor dos tiros e teria ficado à espreita no local, esperando pelo casal. Luith teria dirigido o veículo até o ponto do crime, permitindo que o comparsa agisse. Após o ataque, ela ainda teria dado fuga ao executor e, em seguida, retornado ao local para simular uma tentativa de socorro.
Na tentativa de encobrir o crime e simular um latrocínio, os dois teriam combinado que seria forjado o roubo de uma bicicleta que estava na parte traseira do veículo. Inicialmente, Luith chegou a relatar aos policiais que ela e o marido haviam sido vítimas de assalto. No entanto, essa versão foi desmontada durante as investigações.
O Ministério Público sustenta que o homicídio foi qualificado por motivo torpe, promessa de recompensa, uso de dissimulação, emboscada, traição e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, João Victor também responde por posse irregular de arma de fogo, após a arma do crime ser apreendida em sua residência no dia seguinte ao assassinato.
O processo tramita na Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Timóteo. Se condenados, os acusados podem pegar entre 12 e 30 anos de prisão apenas pelo homicídio, além das penas adicionais relativas ao porte ilegal de arma previsto no Estatuto do Desarmamento.
Acusada, de 56 anos, não aceitou o término com o homem, de 35
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