Trump cogita não disputar eleição e volta a ameaçar UE com tarifa

Presidente dos EUA anunciou medidas contra semicondutores e medicamentos, além de pressionar Europa e criticar parceria comercial com a Índia

Por Plox

05/08/2025 13h12 - Atualizado há 2 dias

Durante entrevista concedida à emissora CNBC nesta terça-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma série de declarações que movimentaram o cenário internacional. Ele ameaçou impor uma tarifa de 35% sobre produtos da União Europeia (UE), caso o bloco não atenda às exigências comerciais dos EUA.


Imagem Foto: Reprodução


Além disso, Trump antecipou que, já na próxima semana, anunciará novas tarifas sobre dois setores estratégicos: semicondutores e produtos farmacêuticos. Ele apontou a Suíça como exemplo, mencionando que o país “faz uma fortuna” com medicamentos e que uma tarifa inicial sobre esse setor será aplicada.


Trump também destacou avanços em acordos comerciais com países asiáticos. Japão, Indonésia e Coreia do Sul, segundo ele, teriam aberto seus mercados para os Estados Unidos. Em contrapartida, o presidente criticou duramente a Índia, afirmando que o país “não é uma boa parceira comercial” e prometeu elevar significativamente as tarifas sobre os produtos indianos, especialmente por causa das relações com o petróleo russo.



Questionado sobre os possíveis efeitos dos preços do petróleo, o presidente minimizou a preocupação. “Se os preços de energia baixarem o suficiente, Vladimir Putin deixará de matar e isso seria bacana”, declarou, numa fala que repercutiu amplamente.


Em relação à China, Trump afirmou manter uma relação de respeito e cordialidade com o presidente chinês, Xi Jinping. Segundo ele, há conversas para um possível encontro entre os dois até o final do ano, desde que se avance rumo a um acordo comercial. “Posso encontrá-lo até o fim do ano, se houver um acordo”, revelou.



Surpreendendo, Trump também comentou sobre seu futuro político. Ao ser questionado se pretende disputar novamente a presidência dos EUA, respondeu que “provavelmente” não será candidato, deixando em aberto seu papel nas próximas eleições norte-americanas.



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