"Coringa: Delírio a Dois" divide críticos em primeiras reações; saiba mais

Enquanto alguns elogiam o filme como "brilhante", outros o consideram uma "piada", resultando em uma recepção mista e inesperada.

Por Plox

05/09/2024 18h42 - Atualizado há cerca de 1 mês

A sequência do aclamado filme "Coringa" retorna com Joaquin Phoenix no papel de Arthur Fleck e apresenta Lady Gaga como Arlequina, mas seu formato musical tem polarizado críticos. Enquanto alguns elogiam o filme como "brilhante", outros o consideram uma "piada", resultando em uma recepção mista e inesperada. O longa, intitulado "Coringa: Delírio a Dois", estreará no Brasil em 3 de outubro, mas já causou alvoroço após sua exibição no Festival de Veneza.

Foto: Reprodução/TV

Repercussão e críticas divergentes

A recepção dividida fica evidente nas avaliações registradas no Metacritic, onde o filme recebeu uma nota "na média", simbolizada pela cor amarela. Das 23 análises disponíveis, 10 são positivas, 11 mistas, e 2 negativas.

Os elogios destacam a ousadia e as atuações, especialmente pela habilidade de se distanciar de temas "misóginos radicais". A revista Time Out descreveu o filme como "uma ousada e, por vezes, brilhante sequência". Já a crítica mista, como a do The Guardian, aponta uma melhoria em relação ao primeiro filme: “Embora acabe sendo tão estridente, trabalhoso e muitas vezes absolutamente tedioso quanto o primeiro filme, há uma melhora”.

Foto: Reprodução/TV

Desempenho e expectativas

O filme "Coringa" de 2019 obteve grande sucesso, conquistando 11 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Joaquin Phoenix, e vencendo Melhor Trilha Sonora. O longa arrecadou mais de US$ 1 bilhão em bilheteiras mundiais, elevando as expectativas para a sequência. No entanto, nem todos estão confiantes de que "Coringa: Delírio a Dois" replicará o sucesso.

Pontos de desaprovação

Entre as críticas negativas, predominam opiniões de que o filme desperdiça o potencial de seu material. A revista IGN criticou a falta de inovação, comentando: “O filme começa com a promessa de uma abordagem inovadora para o Coringa e a Arlequina, colocando-os em um mundo onde o oposto da crueldade é o romance musical. Infelizmente, […] centraliza o filme inteiramente em torno de seu antecessor, sem fazer ou dizer nada de novo”. A Vanity Fair apontou a monotonia da produção: “Muito pouco acontece além dessas paredes, reduzindo o filme a um psicodrama apertado. É surpreendentemente monótono, um procedimento desnecessário que parece desdenhar seu público”.

 

 

 

 

 

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