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O alerta sobre intoxicações por metanol, provocadas pelo consumo de bebidas adulteradas, se espalha pelo país, mas Minas Gerais descartou o único caso que estava sob investigação.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou na noite de sábado (4) que a notificação feita em Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, não atendia aos critérios técnicos que definem um caso suspeito. A conclusão veio após avaliação conjunta com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox/MG), vinculado ao Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
O caso havia sido encaminhado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, mas, após análise, foi retirado das estatísticas. Assim, Minas segue sem registros de intoxicação por metanol até o momento.
Enquanto isso, o cenário nacional preocupa. O Ministério da Saúde informou que, até o último sábado (4), o país contabilizava 195 notificações relacionadas à ingestão de metanol em bebidas alcoólicas — número que inclui casos suspeitos, confirmados e mortes. A situação mais crítica está em São Paulo, com 162 notificações, das quais 14 já confirmadas e duas mortes registradas. O Rio Grande do Sul investiga dois casos, em Porto Alegre e Santa Maria.
Para reforçar a vigilância, a SES-MG emitiu novas orientações às regionais de saúde. O documento reforça a importância da notificação imediata de qualquer suspeita e da busca rápida por atendimento médico em casos de sintomas compatíveis. Segundo o órgão, o diagnóstico precoce e o início do tratamento nas primeiras seis horas após os sintomas são decisivos para evitar sequelas e salvar vidas.
“A intoxicação por metanol pode evoluir de forma rápida e causar consequências graves, como cegueira irreversível e risco de morte. Em situações suspeitas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente”, destacou a secretaria.
De acordo com a SES-MG, os primeiros sinais de intoxicação podem surgir até seis horas após o consumo da bebida. Entre os sintomas estão dor abdominal intensa, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, taquicardia e queda de pressão. Em casos mais graves, que costumam aparecer entre seis e 24 horas, há risco de visão turva, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas, perda de percepção das cores, convulsões e até coma.
O órgão reforça ainda que a prevenção é o melhor caminho. A recomendação é simples: comprar bebidas apenas de locais confiáveis, observar lacres e rótulos e desconfiar de preços muito baixos. Essas medidas podem evitar tragédias causadas pela ingestão de produtos adulterados.
A orientação permanece para toda a população mineira, mesmo sem casos confirmados: atenção redobrada e informação são as principais armas contra a intoxicação por metanol.
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