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Política
Senado instala CPI para investigar avanço do crime organizado no Brasil
Comissão presidida por Fabiano Contarato terá 120 dias para apurar fortalecimento de facções e milícias e buscar soluções para segurança pública.
05/11/2025 às 10:36por Redação Plox
05/11/2025 às 10:36
— por Redação Plox
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O Senado Federal instalou nesta semana a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o avanço do crime organizado no Brasil. O comando da CPI ficou com o senador Fabiano Contarato (PT-ES), que afirmou que trabalhará pela independência do colegiado e evitará que a comissão se torne palco de disputas partidárias.
Nesta semana, foi criada a comissão responsável por investigar o crime organizado no país
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Foco técnico e compromisso com resultados
Fabiano Contarato, que foi eleito para presidir a CPI em votação secreta, destacou que a segurança pública não deve ser tratada apenas por um espectro político no Congresso Nacional. Para o senador, a investigação deve buscar soluções efetivas, acima de diferenças ideológicas.
O que não podemos é tornar essa CPI um palco político para discussão partidária, porque segurança pública não tem que ser uma pauta apenas de direita. Ela tem que ser uma pauta de todos nós
— Fabiano Contarato
Com experiência acumulada em quase trinta anos como delegado de polícia e professor de direito penal e processual penal, Contarato assegurou que pretende conduzir os trabalhos com rigor técnico. Ele reforçou que o Parlamento deve dar uma resposta contundente à escalada do crime organizado no país.
Comissão busca ações de curto, médio e longo prazo
Segundo Contarato, a segurança pública é um dever constitucional e a CPI terá o objetivo de apontar caminhos para combater o crime organizado. Ele ressaltou que autoridades e especialistas serão ouvidos para apresentar alternativas à sociedade.
No processo de definição dos cargos, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que concorria à presidência, assumiu a vice-presidência da comissão por aclamação após perder a votação secreta. O relator será Alessandro Vieira (MDB-SE), responsável pelo requerimento que resultou na criação da CPI.
Prazo e orçamento para investigações
A comissão tem um prazo inicial de 120 dias para apurar o crescimento das facções criminosas e milícias em todo o território nacional, com orçamento de R$ 30 mil para custear as atividades de investigação.
Contarato afirmou que irá cobrar que os prazos regimentais sejam cumpridos, a fim de garantir que o foco da CPI não se perca diante da complexidade do tema. Ele sinalizou atenção especial para manter o colegiado alinhado aos objetivos centrais da investigação.