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Polícia
Mulher é presa ao usar registro falso de 'Mato Grosso do Norte' para se passar por advogada em MG
Suspeita de estelionato foi flagrada com inscrição falsa de estado inexistente ao tentar representar homem em ação de pensão alimentícia, em Careaçu.
05/11/2025 às 07:25por Redação Plox
05/11/2025 às 07:25
— por Redação Plox
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Uma mulher de 48 anos foi detida no último domingo (2) em Careaçu (MG) após se passar por advogada mesmo sem possuir registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O aspecto desperta interesse pois essa situação não ocorre no Brasil
Foto: Divulgação
Suspeita apresentou registro de estado inexistente
De acordo com informações da Polícia Militar, ela compareceu ao destacamento para representar um homem em uma ação de pensão alimentícia. Ao ser questionada sobre o número de sua inscrição na OAB, demonstrou insegurança e apresentou um registro supostamente vinculado ao “Mato Grosso do Norte”. O detalhe chama atenção porque tal estado não existe no Brasil.
Após consulta no banco de dados da OAB, os policiais verificaram que o registro apresentado era falso.
Confissão e detalhes do caso
Questionada novamente, a mulher admitiu que não era advogada e declarou apenas trabalhar em um escritório jurídico.
O homem que acreditava ter a suspeita como representante relatou que ela vinha se passando por advogada há algum tempo, prometendo desarquivar o processo judicial sobre o pagamento de 35% de pensão alimentícia, além de atuar na tentativa de redução do valor. Os dois chegaram a combinar honorários mensais de R$ 1,5 mil, mas nenhum pagamento foi feito.
Resistência e alegações durante a prisão
No momento da abordagem, a mulher resistiu à prisão, sendo necessário o uso de algemas. Durante o trajeto até a delegacia, alegou estar grávida de trigêmeos e ter leucemia. Ela foi levada ao hospital de Careaçu, porém nenhuma das condições citadas foi confirmada em laudo ou exame.
Autuações e investigação policial
A suspeita já possuía antecedentes por estelionato e foi autuada por falsa identidade, exercício ilegal da profissão e tentativa de estelionato. Como a vítima optou por não representar criminalmente neste último caso, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e a mulher se comprometeu a comparecer ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) de São Gonçalo do Sapucaí.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso, que segue sob investigação da Delegacia de São Gonçalo do Sapucaí. O objetivo é esclarecer o suposto exercício ilegal da profissão e outras possíveis infrações.