O Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (5), a Operação Garrafa Legal, com objetivo de combater falsificação, adulteração e comércio irregular de bebidas alcoólicas tanto na capital quanto em outras quatro cidades da região metropolitana e interior do estado.

Foco nas irregularidades fiscais e sanitárias

Segundo as informações da promotoria, os alvos prioritários da operação são depósitos clandestinos ou estabelecimentos com sinais de irregularidades fiscais, sanitárias e ambientais, onde os vasilhames são armazenados.

A iniciativa foi organizada em conjunto pelo Centro de Apoio Operacional Cível (CAO), Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim), Secretaria-Executiva do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) e pelo 35º promotor criminal da capital.

Ação conjunta entre diversos órgãos

As equipes envolvidas contam com representantes da Polícia Civil, Secretaria de Estado da Fazenda, Procon-SP, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Centro de Vigilância Sanitária Estadual (CVS), além da Coordenadoria em Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Vigilância da Saúde do Trabalhador (Covisa/SP).

Casos de intoxicação documentados no estado

O estado confirmou 47 casos de intoxicação por metanol, que resultaram em nove mortes até o momento. Entre as vítimas, estão quatro homens da cidade de São Paulo, uma mulher de 30 anos de São Bernardo do Campo, dois homens (de 23 e 25 anos) e uma mulher de 27 anos de Osasco, além de um homem de 37 anos de Jundiaí.

Ainda há nove casos em investigação, incluindo dois óbitos: um paciente de 49 anos em Piracicaba e outro de 32 anos em São Vicente. Ao todo, 464 casos suspeitos foram descartados após análise das autoridades.