Alexandre Pires nega envolvimento em garimpo ilegal

Advogados do músico defendem sua inocência em meio a investigações sobre esquema de garimpo na terra Yanomami

Por Plox

05/12/2023 16h50 - Atualizado há mais de 1 ano

Na tarde desta terça-feira, o escritório de advocacia D'Urso e Borges Advogados Associados, representando o cantor Alexandre Pires, emitiu uma nota oficial. Nela, afirmam categoricamente que o artista "não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena". Essa declaração surge em resposta às investigações que apontam um possível envolvimento de Pires e seu empresário, Matheus Possebon, em um esquema ilegal de garimpo nas terras indígenas Yanomami, associado a movimentações financeiras da ordem de R$ 250 milhões.

Na imagem, o músico Alexandre Pires — Foto: Divulgação

Desenvolvimento das Investigações Segundo informações divulgadas, Possebon, executivo da Opus Entretenimento, foi preso pela Polícia Federal na operação Disco de Ouro, iniciada na segunda-feira. Esta operação investiga um esquema de financiamento e logística relacionado a atividades ilegais de garimpo em terras indígenas, com foco na extração de cassiterita. Além disso, a Justiça determinou o sequestro de mais de R$ 130 milhões dos suspeitos envolvidos.

Posicionamento da Defesa e da Produtora A defesa de Pires enfatizou a surpresa e indignação do cantor com o envolvimento de seu nome na operação, reiterando sua inocência. Paralelamente, a Opus Entretenimento, responsável pela gestão da carreira de Alexandre Pires, declarou desconhecer qualquer atividade ilegal de seus colaboradores e parceiros, expressando solidariedade ao artista. O advogado de Possebon classificou a prisão como "uma violência", argumentando que foi baseada em uma única transação financeira questionável.

Repercussão e Impacto A notícia gerou grande repercussão, dada a popularidade de Alexandre Pires, um ícone da música brasileira. O cantor, conhecido por sua trajetória de sucesso e por residir em uma mansão de alto valor em São Paulo, retirou o nome de Possebon de suas redes sociais após a operação da PF. A situação coloca em evidência questões de responsabilidade legal e ética entre artistas e seus empresários, bem como a necessidade de maior vigilância em atividades econômicas que podem afetar áreas sensíveis como terras indígenas.

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