Daniel Alves enfrenta pedido de 12 anos de prisão em caso de agressão sexual na Espanha

Em um novo capítulo do caso envolvendo o jogador Daniel Alves, a advogada da mulher que o acusa de agressão sexual formalizou à Justiça Espanhola um pedido de 12 anos de prisão, a pena máxima para crimes de estupro no país. O documento foi enviado nesta terça-feira (5), iniciando o prazo de cinco dias úteis para que a defesa do jogador apresente suas alegações finais à Audiência de Barcelona.

Este pedido da acusação segue uma recomendação anterior do Ministério Público, que sugeriu nove anos de reclusão. Curiosamente, Daniel Alves já havia depositado R$ 800 mil (aproximadamente 150 mil euros) na Justiça, em um movimento que pode reduzir a pena máxima pela metade, caso seja condenado. Este pagamento é um procedimento legal da Justiça Espanhola, apesar de não ser aceito pela acusação como forma de atenuar a suposta ofensa.

Além disso, a defesa do jogador, liderada por Inés Guardiola e Miraida Puente, tentou um acordo para resolver o caso antes do julgamento, mas sem sucesso. A acusação rejeitou qualquer proposta de acordo, mantendo-se firme quanto à realização do julgamento.

Daniel Alves está preso preventivamente desde janeiro de 2023 na penitenciária de Brians 2, acusado de agredir sexualmente uma mulher de 23 anos em uma discoteca em Barcelona. Durante uma entrevista, a advogada da mulher, Ester Garcia Lopez, destacou a posição da denunciante: "Quero prisão, não dinheiro". Além disso, foi revelado que a vítima apresenta um "transtorno pós-traumático elevado", conforme indicado em um laudo psicológico.