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Política
MPMG ajuiza ação para cobrar quase R$ 2 milhões desviados de prefeitura
Ministério Público de Minas Gerais pede bloqueio cautelar de bens de ex-tesoureiro, ex-prefeito e contador por supostos desvios de recursos públicos, incluindo verbas para construção de UBS, durante gestão 2021–2024 em Capela Nova
05/12/2025 às 06:24por Redação Plox
05/12/2025 às 06:24
— por Redação Plox
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma Ação Civil Pública para reparação de dano ao erário, com pedido de bloqueio cautelar de bens, para cobrar cerca de R$ 2 milhões supostamente desviados dos cofres do município de Capela Nova durante a gestão 2021–2024.
O montante a ser devolvido foi definido pela Comissão de Tomada de Contas Especial, que constatou transferências ilegais tanto de contas gerais do Tesouro Municipal quanto de verbas destinadas à construção de uma Unidade Básica de Saúde
Foto: MPMG
A iniciativa foi tomada após a conclusão de um inquérito civil, ao qual foram anexados o relatório final de uma Comissão Parlamentar de Inquérito e o resultado de uma Tomada de Contas Especial instaurada pela administração municipal. De acordo com as apurações, o então tesoureiro do município teria realizado, ao longo de aproximadamente quatro anos, transferências irregulares de recursos públicos para contas pessoais e de familiares, aproveitando-se do acesso indevido a senhas bancárias da prefeitura.
Desvios somam quase R$ 2 milhões
Conforme o levantamento juntado aos autos, os desvios envolveram recursos de diversas contas municipais — inclusive valores vinculados a programas governamentais — e totalizaram R$ 1,97 milhão, já atualizado até dezembro de 2025. Os valores atingiram tanto contas gerais do Tesouro quanto verbas destinadas a serviços essenciais, segundo os documentos da investigação.
Além do ex-tesoureiro, o MPMG atribuiu responsabilidade a outros dois agentes públicos. O ex-chefe do Poder Executivo municipal é apontado pela forma irregular de provimento do cargo de tesoureiro e por ter permitido o uso de suas chaves bancárias. Já o contador do município à época é acusado de negligência na fiscalização das contas públicas, uma vez que as irregularidades teriam persistido por anos sem serem identificadas.
Pedido de arresto de bens e risco de frustração
A ação inclui pedido de arresto de bens de todos os envolvidos, com o objetivo de garantir o ressarcimento integral ao município de Capela Nova. Nos autos, o Ministério Público registra que houve tentativa de venda de patrimônio por um dos investigados, o que, na avaliação do órgão, aumenta o risco de frustração do resultado final do processo.
O valor a ser restituído foi calculado pela Comissão de Tomada de Contas Especial, que identificou transferências ilícitas tanto de contas gerais do Tesouro Municipal quanto de recursos direcionados à construção de uma Unidade Básica de Saúde.
Caso segue para análise da Justiça
Após o ajuizamento da ação, o caso será analisado pelo Poder Judiciário da Comarca de Carandaí, responsável por decidir sobre o bloqueio de bens e a responsabilização dos investigados pelos prejuízos causados ao erário de Capela Nova.
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