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Moraes pede que STF marque julgamento dos acusados de mandar matar Marielle e Anderson
Ministro do Supremo considera processo pronto após alegações finais e solicita à Primeira Turma data para julgar cinco réus apontados como mandantes dos assassinatos de 2018 no Rio
05/12/2025 às 08:59por Redação Plox
05/12/2025 às 08:59
— por Redação Plox
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quinta-feira (4) que a Primeira Turma marque a data do julgamento dos réus acusados pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018, no Rio de Janeiro. A definição do dia do julgamento caberá ao presidente da Turma, ministro Flávio Dino.
Moraes é o relator da ação penal e também solicitou manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o ministro, o processo está pronto para ir a julgamento após o encerramento da fase de instrução e a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público, pelas assistentes de acusação e pelas defesas.
A vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco foi morta em uma emboscada em 2018
Foto: Reprodução / Câmara Municipal do RJ.
Vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco foi assassinada em uma emboscada em 2018, junto com o motorista Anderson Gomes.
Processo é considerado pronto para julgamento
Todos os interrogatórios foram concluídos em outubro de 2024, e as diligências complementares, finalizadas em seguida. Em abril de 2025, Moraes abriu prazo para as alegações finais. As manifestações foram entregues até junho.
No despacho desta quinta-feira, o ministro afirmou que não há mais impedimentos para que o caso seja julgado pela Primeira Turma do STF.
Quem será julgado no STF
Serão julgados o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, o delegado Rivaldo Pereira Barbosa, o major Ronald Paulo Pereira e o policial militar reformado Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe. Eles são acusados de mandar matar a vereadora e o motorista dela.
A Primeira Turma já recebeu a denúncia da PGR pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e organização criminosa.
Perfil dos réus e acusações
No STF, respondem à ação:
Chiquinho Brazão (deputado federal) e Domingos Brazão (ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio) são apontados pela Polícia Federal como mandantes do crime.
Rivaldo Barbosa, delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, é acusado de ser o mentor intelectual do atentado.
Ronald Paulo Alves Pereira, o Major Ronald, foi apontado por Ronnie Lessa, preso como executor do crime, como responsável por monitorar a rotina de Marielle.
Robson Calixto Fonseca, o Peixe, ex-policial militar e ex-assessor de Domingos Brazão, é suspeito de ajudar a ocultar a arma utilizada no crime e de integrar o núcleo financeiro e imobiliário do grupo.
Chiquinho, Domingos e Rivaldo foram presos em março de 2024. Chiquinho está em prisão domiciliar desde abril, com tornozeleira eletrônica, por questões de saúde. No mesmo mês, ele teve o mandato cassado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados por excesso de faltas.
Condenações dos executores
Assassino confesso de Marielle Franco e de Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa foi condenado pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro a 78 anos e 9 meses de prisão, em outubro de 2024. O também ex-PM Élcio Queiroz recebeu pena de 59 anos e 8 meses de prisão.
Ambos firmaram acordos de delação premiada, o que resultará na redução do tempo de execução das penas.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram enquadrados pelos seguintes crimes:
• Duplo homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emboscada e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
• Tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle que sobreviveu ao atentado e prestou depoimento.
• Receptação do Cobalt prata clonado utilizado na ação criminosa.
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