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Política
Lindbergh vê candidatura de Flávio Bolsonaro em 2026 como cálculo para manter protagonismo da oposição
Líder do PT na Câmara afirma que família Bolsonaro tenta se reposicionar e afastar imagem de Jair, enquanto aposta que desempenho econômico e social do governo Lula manterá favoritismo pela reeleição
05/12/2025 às 17:21por Redação Plox
05/12/2025 às 17:21
— por Redação Plox
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O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), avaliou como previsível e calculada a decisão da família Bolsonaro de lançar o senador Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência em 2026. Para o petista, a movimentação busca preservar o protagonismo da oposição no cenário político, mas não altera, em sua visão, o favoritismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela reeleição.
O deputado federal Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados
Segundo Lindbergh, a estratégia tenta reposicionar o bolsonarismo no tabuleiro eleitoral, inclusive com a possibilidade de outros nomes, como o governador Tarcísio de Freitas, entrarem na corrida presidencial. O deputado afirma que a aposta de marqueteiros ligados ao Centrão seria distanciar essas candidaturas da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja situação jurídica e política tende, na avaliação dele, a enfraquecer o campo adversário.
Economia e indicadores sociais como trunfos do governo
Para o líder petista, o nome escolhido pela oposição em 2026 será secundário diante dos resultados econômicos e sociais esperados até lá. Ele ressalta que o terceiro mandato de Lula caminha para registrar o terceiro maior crescimento médio do PIB desde o Plano Real, atrás apenas dos índices alcançados nos dois primeiros governos do petista, entre 2003 e 2010.
Na avaliação de Lindbergh, a atual gestão combina crescimento com estabilidade. A inflação média, diz ele, é a menor desde a implementação do Plano Real, em torno de 4,4%, enquanto o desemprego atingiu 5,4%, o menor patamar da série histórica recente. Desde o início do governo, foram criados 4,8 milhões de empregos com carteira assinada, o que o deputado aponta como um dos principais ativos eleitorais de Lula.
Renda em alta e queda da pobreza e da desigualdade
O petista destaca ainda avanços na renda e nas condições de vida da população. A renda média do trabalhador chegou a R$ 3.507, e a renda domiciliar per capita acumula alta próxima de 70% desde 1995. Para Lindbergh, esses números ajudam a explicar a redução dos índices de vulnerabilidade social registrada em 2024.
Dados citados pelo parlamentar apontam que o Brasil alcançou, neste período, os menores níveis de pobreza (26,8%) e pobreza extrema (4,8%) desde o início das medições, além de uma redução de quase 18% no índice de Gini, que mede a desigualdade de renda. Para ele, esses resultados reforçam a narrativa de que políticas focadas na população de baixa renda voltaram a impulsionar transformações estruturais no país.
Dois projetos de país em confronto em 2026
Na leitura de Lindbergh, a campanha presidencial de 2026 será marcada pelo contraste entre projetos opostos para o país. De um lado, ele associa o campo bolsonarista ao período de crise social, desemprego e insegurança alimentar; de outro, vincula o governo Lula à retomada do crescimento com inclusão.
O deputado afirma que a oposição entrará na disputa em desvantagem, diante de um cenário que, segundo ele, combina recuperação econômica, redução das desigualdades e ampliação de oportunidades. Lindbergh sustenta que os resultados mais expressivos na área social se concentram nos ciclos em que políticas de distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno foram priorizadas.
Não é acaso: os saltos sociais ocorreram de 2003 a 2014 e agora, novamente, de 2021 a 2024, sempre com políticas que colocam o povo como prioridade absoluta
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