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Polícia
Operação Fachada prende 18 suspeitos de integrar organização criminosa em Teófilo Otoni
Polícia Civil cumpre 13 mandados de busca, mira 41 pessoas e três empresas e obtém bloqueio de até R$ 5 milhões por investigado no Vale do Mucuri
05/12/2025 às 09:02por Redação Plox
05/12/2025 às 09:02
— por Redação Plox
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A ofensiva da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) contra uma organização criminosa com atuação em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, resultou na prisão de 18 suspeitos durante a operação Fachada, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4). Outros seis alvos já estavam detidos no sistema prisional, e, ao todo, foram cumpridas 13 ordens de busca e apreensão domiciliar.
O empresário é investigado por atuar na lavagem de dinheiro e no transporte de armas, enquanto o militar teria se envolvido em negociações irregulares de veículos, nas quais armas de fogo teriam sido usadas como parte do pagamento em um acordo posteriormente desfeito
Foto: Divulgação
Na ação, foram apreendidos celulares, documentos e cheques. A Justiça também determinou medidas cautelares contra 41 pessoas e três empresas, com bloqueio de valores que podem chegar a R$ 5 milhões por investigado, além do sequestro judicial de um veículo.
Empresas usadas como fachada para atividades ilegais
De acordo com a PCMG, a quadrilha se utilizava de empresas e serviços aparentemente regulares para sustentar as atividades ilícitas — estratégia que deu origem ao nome da operação. Entre os detidos estão uma advogada, um empresário do setor automobilístico e um policial militar, apontados como peças centrais no esquema.
As investigações apontam que a advogada repassava ordens de líderes presos e informações sigilosas a integrantes da facção. O empresário é suspeito de intermediar a lavagem de dinheiro e o transporte de armas, enquanto o militar teria participado de negociações irregulares envolvendo veículos, em que armas de fogo teriam sido usadas como parte do pagamento em um negócio posteriormente desfeito.
Investigações continuam para identificar mais envolvidos
As apurações seguem em curso para identificar outros envolvidos e dimensionar a atuação da organização criminosa. Todo o material recolhido será periciado, com o objetivo de reforçar o conjunto de provas reunidas pelos investigadores.
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