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Polícia

Local de desabamento em Ipatinga estava interditado, diz prefeitura

A Defesa Civil aproveitou para alerta sobre perigo de permanência em locais interditados

06/02/2023 às 20:52 por Redação Plox

A Prefeitura de Ipatinga informou que a Defesa Civil tomou conhecimento, na noite do último domingo (5), da queda de talude na rua Porto Seguro, nº 400, no bairro Veneza I, que vitimou uma moradora, mas, segundo a administração, o fato foi fruto de uma imprudência.

Segundo a prefeitura, com constatação de riscos iminentes após verificação da instabilidade da encosta, o local já havia sido tecnicamente interditado no dia 8 de janeiro. Contudo, mesmo ciente do perigo, foi ocupado pela moradora.

Ainda conforme os detalhes, no início do mês passado, logo que a Defesa Civil identificou a possibilidade de deslizamentos, foi providenciada a retirada imediata da moradora, sendo ela abrigada em residência de vizinhos e notificada quanto à interdição do imóvel.

 

Foto: Corpo de Bombeiros/ divulgação

 

Contudo, na noite desse domingo, apesar dos alertas e da ciência quanto à gravidade da situação, a moradora retornou à moradia. Desrespeitou a placa de interdição, retirou-a e entrou no imóvel, alegando que estaria preocupada com seus cães.

Por volta de 18h, houve um deslizamento de terra que acabou atingindo a idosa. A vítima foi socorrida por vizinhos e em seguida pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhada ao Hospital Márcio Cunha, felizmente sem ferimentos graves.

Reincidência

Na manhã desta segunda-feira (6), a Defesa Civil foi notificada de que novamente a moradora teria retornado ao imóvel e se recusava a deixar o local, mesmo depois de ter sido a residência atingida pelo deslizamento de terra na noite anterior.  O local ainda estava interditada e com risco de novos problemas decorrentes da instabilidade do terreno.

Para efeitos legais, um Boletim de Ocorrência foi confeccionado junto à Polícia Militar. Novamente, a Defesa Civil orientou a moradora sobre os riscos, renovou a interdição, e retirou-a do local. O órgão relatou que caso ocorra reincidência de desobediência quanto ao impedimento para aproximar-se da moradia, medidas judiciais serão adotadas.

 

Foto: divulgação/ PMI

 

Contrato de aluguel

De acordo com a moradora, a residência teria sido alugada junto a uma imobiliária, estando em vigor um contrato de três anos. Em função disso, a Defesa Civil também está notificando a imobiliária para que seja providenciado com urgência outro local de moradia para a inquilina, uma vez que ela não se enquadra nos requisitos para inserção no aluguel social devido à sua renda.

A administração afirmou que uma assistência foi prestada à moradora por parte do município. Ainda, foi feito contato telefônico com a filha da munícipe informando sobre a situação.

Advertência

“Chamamos atenção dos munícipes que tiveram suas residências interditadas pela Defesa Civil para que não retornem aos locais. A medida de interdição se dá após avaliação de risco feita por profissionais capacitados, e o intuito é o de evitar acidentes como este que ocorreu na noite de domingo. Isso poderia ter sido evitado caso a moradora não tivesse desrespeitado a interdição. Por sorte, o pior não aconteceu. A Defesa Civil tem como prioridade salvar vidas, os bens materiais são substituíveis”, ressalta Décio Camargos, secretário da Sescon.


 

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