Operação policial fecha bar que escondia rede de prostituição e tráfico em MG
Ação da PM apreende armas, drogas e detém subchefe de estabelecimento funcionando ilegalmente
Por Plox
06/02/2024 13h19 - Atualizado há 6 meses
Na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Militar desmantelou uma operação ilegal em um bar na cidade de José Raydan, região do Rio Doce, que funcionava como fachada para uma casa de prostituição e com cômodos dedicados ao uso de drogas. A operação, denominada “Baco”, resultou na prisão em flagrante de uma mulher de 37 anos que atuava como subchefe do local, além da apreensão de materiais ilícitos, incluindo uma arma de fogo e dezenas de preservativos.
Durante a operação, os policiais se depararam com resistência para entrar no estabelecimento, sendo necessário o uso de alicates para romper os cadeados. Dentro do bar, que abrigava no primeiro andar quartos utilizados para a prostituição e o consumo de drogas, três mulheres foram encontradas escondidas. Além dos itens apreendidos, foram encontrados celulares, uma agenda com anotações de gerenciamento da prostituição e R$ 1908 em dinheiro.
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A responsável pelo local detida afirmou que a arma e as munições pertenciam ao proprietário do bar, um homem de 51 anos, que atualmente está foragido. Ela alegou que o homem não explorava as mulheres, apesar de cobrar delas R$ 50 semanais pelo uso do espaço para trabalhos sexuais. A mulher presa também relatou receber R$ 800 para auxiliar nas operações do bar e na gestão das atividades ilegais.
Segundo informações da Polícia Militar, as mulheres no bar tinham a opção de escolher seus clientes, que pagavam R$ 30 pelo uso dos quartos. Uma das vítimas revelou ter sido forçada a participar de um vídeo erótico a pedido da subchefe. A detida agora enfrenta acusações por favorecimento da prostituição e posse ilegal de arma de fogo.