Chikungunya causa primeira morte em Minas Gerais em 2025; Estado investiga outro óbito

Idosa de Arceburgo, no Sul de Minas, é a primeira vítima fatal confirmada da doença neste ano; Estado soma mais de 2 mil casos prováveis

Por Plox

06/02/2025 09h05 - Atualizado há 3 meses

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a primeira morte por chikungunya em 2025. A vítima é uma idosa, entre 80 e 89 anos, residente na cidade de Arceburgo, no Sul de Minas. Segundo a pasta, a mulher apresentava comorbidades, o que pode ter agravado o quadro clínico da doença.

Foto: pixabay

Além desse óbito, o Estado ainda investiga outra morte suspeita pela doença. O aumento dos casos preocupa as autoridades de saúde, que reforçam a necessidade de medidas preventivas para conter a proliferação do mosquito transmissor.

Avanço da chikungunya em Minas

Até o último boletim divulgado na quarta-feira (5), Minas Gerais registrava 2.174 casos prováveis de chikungunya. A cidade com maior incidência da doença é Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que contabiliza 1.301 casos.

A disseminação do vírus CHIKV, causador da chikungunya, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas incluem febre alta, dores musculares, fadiga e, principalmente, fortes dores articulares, que podem persistir por meses ou anos em alguns casos.

Situação da dengue e zika no Estado

Além da chikungunya, Minas Gerais enfrenta altos índices de outras arboviroses. O Estado já confirmou duas mortes por dengue e investiga outros 13 óbitos suspeitos. O número de casos prováveis da doença chegou a 22.710, conforme os dados mais recentes da SES-MG.

Uberlândia, além de liderar os casos de chikungunya, também é a cidade com maior número de casos prováveis de dengue, totalizando 2.029 registros.

Já em relação à zika, Minas tem dois casos confirmados e 11 prováveis, sem registro de mortes até o momento.

Entenda a febre chikungunya

A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Os principais sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, enjoo, fadiga, manchas avermelhadas na pele e, principalmente, dores intensas nas articulações, que podem causar dificuldade de locomoção.

Em alguns casos, a infecção pode evoluir para um quadro crônico, afetando a rotina dos pacientes devido às dores persistentes. Situações mais graves podem levar ao óbito, principalmente quando associadas a outras comorbidades.

Diante do avanço da doença, a SES-MG reforça a importância da prevenção, como eliminar criadouros do mosquito e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas. A recomendação é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e evitar o uso de medicamentos sem orientação profissional.

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