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Crime organizado domina mil postos de combustíveis no Brasil, aponta ministro da Justiça

Facções criminosas expandem influência sobre refinarias e distribuição de combustíveis, afetando preços e concorrência no setor

06/02/2025 às 11:43 por Redação Plox

O crime organizado está infiltrado no setor de combustíveis no Brasil, controlando cerca de mil postos em diferentes estados do país. A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a atuação dessas facções no setor. Além disso, um grupo especial de investigação foi criado para aprofundar as apurações e monitorar a influência criminosa no mercado.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Expansão do crime no setor de combustíveis

Durante a primeira reunião do Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, realizada na última quarta-feira (5) em Brasília, Lewandowski detalhou como essas organizações vêm ampliando seu domínio no setor. Além dos postos de combustíveis, os criminosos já exercem controle sobre refinarias de petróleo e etanol, bem como distribuidoras, o que lhes permite influenciar diretamente os preços pagos pelos consumidores.

O ministro destacou a gravidade da situação: "O crime organizado tem utilizado postos de combustíveis como fachada para lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas. Estima-se que mais de mil postos já estejam sob controle dessas organizações, o que afeta diretamente a concorrência, distorce os preços e compromete a segurança econômica do setor", declarou.

Lavagem de dinheiro e prejuízos bilionários

A estratégia das facções envolve tornar operações ilícitas aparentemente legais, o que gera enormes prejuízos à economia nacional. Além da lavagem de dinheiro, as práticas criminosas incluem sonegação fiscal, adulteração de combustíveis e a formação de cartéis. "Essa migração da ilegalidade para a legalidade gera prejuízos bilionários à economia, incluindo sonegação de impostos, adulteração de produtos e formação de cartéis", afirmou Lewandowski.

O impacto não se limita à concorrência desleal entre postos de combustíveis, mas atinge diretamente o consumidor final, que pode pagar mais caro por um produto adulterado ou ser prejudicado por preços manipulados artificialmente.

Ações do governo para combate ao esquema

Diante da crescente influência do crime organizado no setor, o Ministério da Justiça determinou a abertura do inquérito para investigar as irregularidades e reunir provas contra os envolvidos. Além disso, foi criado um subgrupo permanente dentro do Ministério para monitorar continuamente a atuação das facções e auxiliar investigações conduzidas pelos ministérios públicos estaduais e pelas forças policiais.

Embora ainda não existam dados conclusivos sobre a extensão total da operação criminosa, o governo reforçou a importância de ações coordenadas para enfrentar a ameaça e evitar que o setor de combustíveis continue sendo utilizado para a lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas

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