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Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Durante um show na última sexta-feira (3), MC Pipokinha se emocionou e chorou ao falar sobre seu trabalho, sendo ovacionada pelo público que a chamou de "rainha da putaria". A funkeira ainda orou no palco e agradeceu a Deus por tudo o que tem. "Esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda", disse ela aos fãs presentes.

“Primeiramente, eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda, esse é o meu trabalho. Deus me deu o lugar para eu morar, porque eu não tinha”, disse Pipokinha
No entanto, a atitude de Pipokinha não foi bem recebida por todos. MC Carol de Niterói, uma veterana do funk feminino, criticou a novata nas redes sociais. Para Carol, Pipokinha "pegou o bagulho mastigado", se referindo à facilidade que hoje existe no cenário musical.
“Comecei cantar putaria aos 15/16 anos, numa época que na favela a gente só tinha net na lan house. resumindo: a gente era atacado ao vivo na rua! Quando eu subia minha favela de manhã, voltando dos shows, a galera descendo p trabalhar me olhava com NOJO, com desdém“, começou.

Carol também compartilhou suas próprias experiências, afirmando que já foi vítima de calúnias e difamações. Ela contou que uma mulher chegou a acusá-la de usar drogas e se envolver com bandidos, e que, diante da insistência da mulher, chegou a chutá-la.
“Começaram a falar que eu estava usando drogas, que eu estava metida com bandidos etc etc… Teve uma mulher que falou na minha cara que me viu cheirando, eu falei: ‘Po tia, vc está me confundindo c outra pessoa’. Ela continuou afirmando e eu chutei a cara dela“.
“Teve outra que afirmou que eu era bancada por bandidos, deu até nomes kkkk, cobri de porrada também! O q eu tive q bater nos outros, q afirmava q eu era isso, aquilo… Tudo por causa do q eu canto.. Mano quando comecei a cantar putaria EU ERA VIRGEM kkkkkk Eu n tinha feito NADA! Eu só reproduzia“, relembrou.
Enquanto Pipokinha é aplaudida pelos fãs, a crítica de Carol traz à tona as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mundo do funk, marcado pela objetificação e estereotipação das artistas.