Há 12 anos, o Brasil se despedia de Chorão, ícone do rock nacional

Há exatos 12 anos, o Brasil se despedia de Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, um dos maiores nomes do rock nacional. O vocalista e líder da banda Charlie Brown Jr. morreu no dia 6 de março de 2013, vítima de uma overdose de cocaína, deixando um legado inigualável na música brasileira.

Chorão foi muito mais do que um cantor. Além de compositor, skatista e empresário, também trabalhou como roteirista e cineasta. Com uma carreira marcada por sucessos e prêmios, lançou, ao longo dos anos, nove álbuns com o Charlie Brown Jr., entre 1997 e 2009, além de um disco póstumo lançado em outubro de 2013. No total, as obras venderam mais de cinco milhões de cópias e influenciaram gerações.

Nos anos 90 e 2000, a banda dominou o cenário musical, misturando rock, rap, reggae e punk, criando um som único que conquistou milhares de fãs. O grupo faturou dois prêmios Grammy Latino e, em 2015, foi a segunda banda brasileira mais ouvida no exterior na plataforma Deezer.

Entre os maiores sucessos do Charlie Brown Jr. estão clássicos como "Só os Loucos Sabem", "Dias de Luta, Dias de Glória", "Ela Vai Voltar" e "Tudo Que Ela Gosta de Escutar".

Suas letras impactantes e sua atitude autêntica continuam a inspirar fãs e músicos até hoje.

O legado de Chorão vai além da música. Sua vida e sua trajetória marcante serão levadas para o cinema. O romance entre ele e Graziela Gonçalves será retratado nas telonas, em uma adaptação do livro “Se não eu, quem vai fazer você feliz? Minha história de amor com Chorão”, escrito pela própria Graziela. A obra promete mostrar o lado mais humano do cantor, suas paixões e desafios.

Mesmo após 12 anos de sua partida, Chorão segue vivo na memória dos fãs e na história da música nacional, com letras e melodias que continuam atravessando gerações.