Moraes dá início ao processo para extradição de Alexandre Ramagem dos EUA ao Brasil
Ministro do STF aciona Ministério da Justiça para formalizar pedido de extradição do deputado, condenado a mais de 16 anos de prisão e foragido há cerca de um mês
Uma tragédia abalou o condomínio Puerto Madero, localizado no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Maria Luísa Oldembergas, de apenas 7 anos, perdeu a vida após ser atingida por uma pilastra de concreto enquanto brincava em um balanço na área de recreação do prédio.
Foto: Redes Sociais Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que duas meninas mais velhas empurravam o balanço, que acomodava quatro crianças menores, incluindo Maria Luísa. Subitamente, uma das pilastras de sustentação cedeu, desabando sobre a cabeça da menina.
Um funcionário do condomínio relatou que, ao ouvir um estrondo, correu até o local e encontrou Maria Luísa sob a pilastra, com ferimentos graves na cabeça e no braço. Os bombeiros foram acionados e, ao chegarem, a criança ainda estava consciente. Contudo, durante o atendimento, ela sofreu uma parada cardíaca e, apesar dos esforços de reanimação, não resistiu aos ferimentos.
A 42ª Delegacia de Polícia (Recreio) iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente. O delegado Alan Luxardo aguarda o laudo pericial para determinar se a queda da pilastra ocorreu devido a falhas no projeto, na execução ou na manutenção da estrutura. Caso seja comprovada alguma negligência, os responsáveis poderão ser indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Moradores do condomínio informaram que as pilastras de concreto existiam desde a construção do prédio, em 2010, e que, recentemente, foram revestidas com madeira por um funcionário responsável pela manutenção. Há relatos de que essa obra não foi aprovada em assembleia e que não houve consulta a engenheiros ou ao Corpo de Bombeiros.
A administração do condomínio lamentou profundamente o ocorrido e informou que está colaborando com as autoridades na investigação, além de prestar toda a assistência necessária à família de Maria Luísa. Os pais da menina, naturais de Londrina, no Paraná, estavam no Rio de Janeiro devido ao trabalho do pai. Muito abalados, preferiram não se pronunciar sobre o incidente.
O caso segue sob investigação para elucidar as responsabilidades e prevenir que tragédias semelhantes ocorram no futuro.