Médico alerta para cuidados diante da alta de casos graves de síndrome respiratória em MG
Estado já registra quase 400 mortes e mais de 26 mil internações
Por Plox
06/05/2025 17h57 - Atualizado há 2 dias
Minas Gerais vive uma situação de emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado./// Até o fim de abril, foram registradas mais de 26.800 internações e 397 mortes. No Vale do Aço, o Hospital Márcio Cunha divulgou, no último sábado, que está operando com sua capacidade máxima de atendimento, especialmente nos serviços materno-infantil e pediátrico, tanto para pacientes do SUS quanto de convênios. O PLOX recebe no estúdio o infectologista Márcio Castro para trazer orientações à população quanto à prevenção às doenças respiratórias. Acompanhe ao vivo!
A SRAG é uma complicação severa de infecções virais, sendo causada, especialmente em crianças, por vírus como o Respiratório Sincicial (VSR), além das influenzas A e B e a COVID-19. A síndrome se manifesta por meio de dificuldades respiratórias e queda na oxigenação do corpo, podendo evoluir rapidamente para quadros fatais, especialmente entre os mais vulneráveis, como crianças pequenas e idosos. Segundo o médico, aqueles com condições preexistentes — como asma, imunossupressão ou doenças respiratórias crônicas — estão ainda mais expostos a riscos.

O Hospital Márcio Cunha divulgou, no último sábado, que está operando com sua capacidade máxima, atendendo tanto pacientes do SUS quanto de convênios. A unidade informou estar mobilizando todos os recursos disponíveis para garantir atendimento adequado diante da crise. Em nota, pediu compreensão da população e reforçou o compromisso com a segurança e qualidade do serviço prestado.

Mesmo com a campanha em andamento, de acordo com a secretaria de saúde de Ipatinga, os números mostram que a cobertura vacinal segue muito abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 90% para os grupos prioritários. Segundo os dados mais recentes do sistema Sanitas (responsável pelo armazenamento das informações), apenas 23,17% dos idosos, 10,78% das crianças e 27,05% das gestantes receberam a vacina até o momento.

A superação desse momento depende do esforço conjunto da população. Além de seguir as orientações médicas, cada cidadão pode contribuir com atitudes simples, como manter as vacinas em dia, praticar a higiene adequada e evitar o contato com pessoas doentes.


