Deputado, líder de Zema, troca xingamentos com marido de servidora na ALMG

Insultos e acusações de mentira interrompem reunião sobre proposta de reajuste salarial para servidores públicos

Por Plox

06/06/2023 09h47 - Atualizado há mais de 1 ano

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) presenciou momentos de tensão durante a audiência pública da Comissão de Segurança Pública nesta segunda-feira (5). O objetivo da reunião era discutir o índice de reajuste salarial a ser oferecido à categoria, que reivindica uma recomposição de perdas inflacionárias de 35,44%. No entanto, o evento ficou marcado por uma troca de insultos entre Gustavo Valadares (PMN), líder do governo Romeu Zema (Novo), e um dos presentes na audiência.

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A confusão teve início quando Valadares defendia a posição do governo, reafirmando o compromisso com a valorização dos servidores, apesar da secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, ter afirmado que o Estado ainda não encontrou espaço fiscal para propor uma recomposição salarial geral.

O episódio de maior tensão ocorreu quando um dos presentes, marido de uma servidora, começou a chamar Valadares de mentiroso, gerando reações acaloradas de ambas as partes. O acusador alegou que Valadares estaria mentindo sobre a disposição do governo em dialogar com os representantes da segurança pública.

Em resposta, Valadares se exaltou e exigiu respeito. O desentendimento escalou para ofensas pessoais, quando o marido da servidora mencionou Ziza Valadares, pai do deputado e ex-presidente do Atlético, chamando-o também de mentiroso.

O conflito levou à interrupção da reunião, com Valadares e o servidor trocando ofensas em tom elevado. Ambos tiveram que ser contidos pelos demais presentes, aumentando a tensão no ambiente.

Foto: reprodução Twitter

 

Este incidente não foi o único durante a audiência. Valadares já havia se desentendido com outro participante que interrompeu sua fala. O líder do governo exigiu o mesmo direito de expressão que os demais, alegando que havia permanecido em silêncio mesmo diante de "barbaridades". Sargento Rodrigues (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública, teve que intervir diversas vezes pedindo que os presentes respeitassem o pronunciamento de Valadares.

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