Lula recusa convite para participar da Marcha para Jesus

O chefe de estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou o convite para marcar presença na próxima edição da "Marcha para Jesus", prevista para ocorrer na próxima quinta-feira (8), feriado de Corpus Christi, na cidade de São Paulo. A convocação para o evento, que é promovido por congregações evangélicas e tem previsão de atrair milhares de seguidores, partiu do apóstolo Estevam Hernandes.

Entretanto, mesmo não estando presente, o presidente Lula será representado por duas figuras de relevância na esfera política do país: a deputada federal Benedita da Silva, do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro, e Jorge Messias, que atualmente ocupa o cargo de advogado geral da União.

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Reconhecimento do evento e a resposta do apóstolo

Apesar da ausência, Lula, ao responder ao convite, descreveu a ocasião como "honrosa" e destacou a importância da "Marcha para Jesus". Em suas palavras, ele menciona: "Sempre admirei e respeito a Marcha para Jesus, que considero uma das mais extraordinárias expressões de fé do nosso povo". As declarações do presidente foram expressas em uma carta enviada ao apóstolo Hernandes, e que foi posteriormente compartilhada com o jornal "Folha de S.Paulo".

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Estevam Hernandes, por sua vez, manifestou uma visão positiva sobre a carta, dizendo ao jornal que considera significativo o reconhecimento do presidente sobre a relevância do evento enquanto manifestação cristã de relevância global.

É válido destacar que, embora o presidente Lula nunca tenha participado pessoalmente da Marcha para Jesus, foi durante seu mandato, em 2009, que o Dia Nacional da Marcha para Jesus foi estabelecido. Desde então, somente o ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, fez presença no evento. O apóstolo Hernandes, que já demonstrou apoio a Lula anteriormente, em ocasiões mais recentes, durante as campanhas eleitorais de 2018 e 2022, declarou voto e apoiou Bolsonaro.