Papa Francisco retorna ao hospital para exames: Estado de saúde gera especulações
Embora nem o Vaticano nem o hospital tenham confirmado imediatamente a internação, o estado de saúde do pontífice de 86 anos tem sido alvo de atenção e especulação recorrente.
Por Plox
06/06/2023 10h19 - Atualizado há mais de 1 ano
O pontífice argentino Francisco, que lidera a Igreja Católica desde 2013, voltou a ser internado em um hospital romano para novos exames médicos, de acordo com informações divulgadas pelas agências de notícias italianas ANSA e AGI na manhã desta terça-feira, 6 de junho de 2023. Este episódio ocorre apenas dois meses após sua última internação, motivada por um quadro de bronquite.
Os desafios de saúde enfrentados pelo Papa Francisco
Embora nem o Vaticano nem o hospital tenham confirmado imediatamente a internação, o estado de saúde do pontífice de 86 anos tem sido alvo de atenção e especulação recorrente. Em março, após a primeira divulgação de sua internação, o Vaticano veio a público para esclarecer que o Papa se encontrava no hospital para a realização de exames já agendados. Somente depois, admitiu que Francisco estava com dificuldades respiratórias e necessitava de tratamento com antibiótico para uma infecção.
"Se tivéssemos esperado mais algumas horas, teria sido mais grave", afirmou Francisco, em entrevista ao canal Telemundo duas semanas atrás, salientando que a "pneumonia" havia sido tratada "a tempo".
Adaptando-se às limitações físicas
Além dos problemas respiratórios, o Papa também tem lidado com dificuldades de mobilidade. Seu joelho tem lhe causado dores, fazendo com que tenha que se deslocar com auxílio de uma cadeira de rodas ou uma bengala. Entretanto, ele expressou um otimismo cauteloso quanto à sua recuperação. "Já consigo caminhar, o joelho está melhorando. Em alguns dias é mais doloroso, como hoje, e em outros dias não. Mas é parte do desenvolvimento", disse ele.
A sombra da renúncia e a questão da sucessão
O estado de saúde do Papa Francisco tem levado à especulação sobre uma possível renúncia e a subsequente questão de quem seria seu sucessor. Esta situação não é incomum na história da Igreja Católica, dado que a saúde dos pontífices é frequentemente um tópico de debate público e preocupação dos fiéis. No entanto, ainda não há indicações concretas sobre uma renúncia iminente ou planos claros para uma sucessão.