Namorado é morto com brigadeirão envenenado: psicóloga fez empréstimo e entregou a feiticeira
Suspeita entregou R$ 60 mil a 'feiticeira' antes da morte do companheiro
Por Plox
06/06/2024 09h46 - Atualizado há 3 meses
A psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, principal suspeita de matar seu namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, fez um empréstimo de R$ 60 mil com o padrasto e entregou a uma feiticeira, segundo depoimento prestado à Polícia Civil por Marino Bastos Leandro, padrasto de Júlia, de 74 anos. Júlia teria alegado inicialmente que o dinheiro seria para um investimento, mas após a morte do empresário, confessou que entregou toda a quantia a uma "feiticeira". A investigação aponta Suyany Breschak, que se apresentava na internet como Cigana Esmeralda, como a mandante e arquiteta do crime.
Detalhes da investigação
O delegado Marcos André Buss, responsável pelo caso, anunciou que irá solicitar a quebra do sigilo bancário de Júlia e de Luiz Marcelo. “No curso das investigações que ainda estão por vir, nós pretendemos obter uma autorização para então analisar algumas contas bancárias, até mesmo para nós termos a dimensão do valor que era movimentado pela vítima”, afirmou Buss durante coletiva na quarta-feira (5). A investigação até o momento aponta Suyany como a mentora do crime.
Relação do casal e descoberta do corpo
Júlia e Luiz Marcelo viviam juntos em um apartamento na Zona Norte do Rio de Janeiro desde abril de 2023, após se relacionarem entre 2013 e 2017. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em avançado estado de decomposição no sofá do apartamento no dia 20 de maio, após vizinhos sentirem um cheiro forte e acionarem o Corpo de Bombeiros. O delegado Buss revelou que Júlia permaneceu no imóvel por dias mesmo com o companheiro já morto.
Atividades de Suyany Breschak
Suyany, que se apresentava na internet como Cigana Esmeralda, oferecia serviços espirituais como "amarração amorosa", procedimento pelo qual cobrava até R$ 1.000, segundo informações de uma rede social.