Saiba quais os riscos do peeling de fenol e procedimentos alternativos
Morte de empresário alerta para preocupações e cuidados necessários com o peeling de fenol
Por Plox
06/06/2024 11h33 - Atualizado há 3 meses
A morte do empresário Henrique Chagas da Silva, ocorrida na última segunda-feira (3), levanta preocupações sobre a segurança do peeling de fenol. O procedimento, realizado no Studio Natalia Becker, em São Paulo, custou R$ 4.300. Natalia Becker, a influencer responsável pelo local, está sendo investigada pela polícia devido ao incidente.
Entendendo o peeling de fenol
De acordo com a dermatologista Juliana Toma, o peeling de fenol envolve a aplicação de um ácido poderoso na pele do rosto. Este tipo de peeling, classificado como profundo, destrói as camadas da epiderme e da derme, provocando uma descamação intensa e renovando profundamente a pele. Contudo, devido aos altos riscos e à complexidade da recuperação, o procedimento é amplamente evitado pelos profissionais da área.
Riscos associados ao procedimento
O peeling de fenol pode causar uma série de complicações, incluindo elevação da pressão arterial, arritmias, e é contraindicado para pessoas com problemas cardiovasculares, processos infecciosos, gestantes e lactantes. Juliana Toma também destaca que indivíduos com pele mais escura devem ter um cuidado especial, pois o procedimento pode resultar em descoloração ou surgimento de manchas.
Se mal executado, o peeling pode levar a feridas, cicatrizes, manchas escuras, ausência de pigmentação e infecções. A recuperação é longa e exige cuidados intensivos, com a necessidade de analgésicos e anti-inflamatórios em alguns casos. É crucial que o tratamento seja realizado por médicos capacitados, que possam fornecer um plano de cuidados personalizado.
Alternativas mais seguras
Devido aos riscos significativos do peeling de fenol, muitos dermatologistas recomendam procedimentos alternativos com resultados semelhantes, mas com menor risco e tempo de recuperação. Entre as opções estão peelings mais leves, tratamentos a laser, radiofrequência, microagulhamento, preenchimento com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno injetáveis e fios de PDO, que são eficazes na melhoria da textura da pele e no estímulo da produção de colágeno.
A tragédia envolvendo Henrique Chagas serve como um alerta sobre a importância de considerar cuidadosamente os riscos antes de optar por procedimentos estéticos invasivos e buscar sempre orientação profissional qualificada.