Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Uma decisão judicial publicada nesta quinta-feira, 5 de junho, movimentou o cenário político de Machado, no Sul de Minas. A juíza eleitoral Fernanda Machado Moura Leite determinou a recontagem dos votos da eleição municipal de 2024, após concluir uma investigação sobre fraude na cota de gênero.
Foto: Rede Social A sentença anulou todos os votos de legenda do partido Republicanos e da coligação Psol/Rede, além dos votos nominais recebidos pelos candidatos dessas siglas. Isso impacta diretamente dois vereadores atualmente em exercício: Reinaldo Conti Siqueira e Daniel Domingues, ambos eleitos pelo Republicanos, que correm o risco de perder seus mandatos.
A Justiça Eleitoral também decretou a inelegibilidade por oito anos de duas candidatas: Seila Conceição Otávio Simão, do Republicanos, e Hillary Graziele Paiva, do Psol/Rede. Segundo a denúncia apresentada por membros do diretório municipal do partido Novo, elas teriam sido inscritas apenas para cumprir a cota mínima de mulheres exigida por lei, sem real intenção de disputar o pleito.
No processo, as duas acusadas alegaram que realizaram campanha de forma legítima, com distribuição de material publicitário e postagens nas redes sociais. Apesar da defesa, a Justiça entendeu que houve candidaturas fictícias, o que levou à anulação dos votos.
A Câmara Municipal de Machado se pronunciou afirmando, em nome dos parlamentares, que não houve fraude nas candidaturas e que os recursos cabíveis serão apresentados em instância superior. Informou ainda que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral é um procedimento autônomo que envolve apenas os partidos e seus candidatos, sem conexão direta com o Legislativo municipal. A Câmara garantiu que tomará as medidas cabíveis assim que for oficialmente notificada pela Justiça Eleitoral.