Mãe é presa por matar filho de 6 anos durante suposto ritual

Corpo da criança foi encontrado 12 dias após a morte, escondido em casa e coberto com um cobertor

Por Plox

06/06/2025 09h18 - Atualizado há 1 dia

Durante uma ação de verificação solicitada por um policial escolar, a polícia do Condado de St. Lucie, na Flórida, se deparou com uma cena chocante no dia 30 de maio de 2025: o corpo de um menino de apenas 6 anos foi encontrado dentro da própria casa, enrolado em um pano, com o rosto ainda visível.


Imagem Foto: Redes Sociais


A responsável pela criança, Rhonda Paulynice, de 31 anos, foi presa sob acusação de homicídio em segundo grau. Às autoridades, ela confessou que sufocou o filho, Ra’myl Pierre, alegando estar obedecendo a comandos divinos para “expulsar demônios” do corpo do menino.



A morte da criança teria ocorrido em 18 de maio, no entanto, seu corpo só foi descoberto 12 dias depois. O alerta foi dado por um funcionário da escola após a ausência do aluno por duas semanas, desde 14 de maio.


Conforme o relatório policial, Paulynice explicou que colocava a mão sobre a boca do filho enquanto ele se debatia na cama. Em seu relato, a mulher dizia não estar no controle do próprio corpo, o qual chamou de “recipiente”, e afirmou ser mantida acordada à noite por sonhos enviados por Deus, revelando eventos futuros.


“Ao falar com a mãe, ela acreditava que estava sendo instruída por Deus a basicamente exorcizar demônios do corpo da criança”, declarou o xerife Richard Del Toro

. Após perceber que o filho não reagia mais, ela acreditou que o menino havia sido libertado dos supostos demônios e aguardava que ele voltasse à vida.

Após o ato, Paulynice transferiu o corpo para outra cama, cobrindo-o com o cobertor favorito do garoto. Mesmo ciente da morte, ela disse que diariamente soprava ar quente no rosto da criança, na tentativa de trazê-lo de volta.



No vídeo captado pelas câmeras corporais dos policiais, Paulynice aparece aplicando brilho labial enquanto responde perguntas sobre a ausência do filho na escola. Durante a conversa, ela afirma: “Ele vai voltar para a escola. Vou ligar para eles. Eu nem percebi isso. Vou ligar para o professor dele.”


Os investigadores ressaltaram que a mulher demonstrava frieza em relação à morte da criança e à omissão do fato às autoridades. Segundo o relatório, ela reconheceu que Ra’myl estava morto, mas justificou dizendo que o havia libertado de um espírito e mencionou que precisava “reiniciar sua vida”.


A fiança foi estabelecida em US$150 mil, equivalente a aproximadamente R$846 mil. Exames toxicológicos ainda estão sendo aguardados para complementar a investigação.



O distrito escolar local anunciou que está oferecendo serviços de apoio emocional e aconselhamento para alunos e profissionais impactados pela tragédia. Em nota, o xerife Del Toro declarou: “Nossos corações estão com a família e amigos de Ra’Myl Pierre durante este momento incrivelmente difícil. Permanecemos comprometidos em descobrir toda a verdade sobre o que aconteceu.”


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