Young Flu segue proibida de entrar em estádios até março de 2026

A torcida organizada Young Flu, vinculada ao Fluminense, continuará afastada dos estádios e praças esportivas por mais um ano, conforme decisão da juíza Renata Guarino Martins, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio de Janeiro.

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A medida tem efeito retroativo a partir de 16 de março de 2025, o que significa que a torcida permanecerá proibida de acessar esses locais até março de 2026. A decisão ocorre após a constatação de novos episódios de violência envolvendo membros da organizada.

Em 2023, a Young Flu já havia sido alvo de sanções judiciais que resultaram, inclusive, em pedidos de prisão contra líderes de quatro principais torcidas do Rio. Na época, a medida foi tomada após um confronto com torcedores vascaínos, antes de um clássico entre Fluminense e Vasco pelo Campeonato Carioca.

No entanto, a reincidência de episódios violentos levou à renovação da punição. Em especial, destaca-se um confronto ocorrido no dia 16 de março de 2025, quando torcedores da Young Flu agrediram um rival, conforme registro em vídeo citado em ofício do BEPE (Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios).

Além desse caso, o BEPE também informou outras ocorrências nos dias 28 de abril e 23 de julho de 2024, apontando participação de integrantes da torcida em tumultos, confrontos e episódios de confusão, com identificação de parte dos envolvidos.

“Os requerimentos do Ministério Público estão respaldados pelos relatórios do BEPE, demonstrando claramente o envolvimento de associados da Young Flu em ações violentas e desrespeito à ordem judicial previamente estabelecida. Diante disso, renovo o prazo de afastamento da Torcida Young Flu e de seus integrantes identificados, com início em 16 de março de 2025”, afirmou a magistrada.

A juíza ressaltou que tais atitudes colocam em risco a integridade física de outros torcedores e cidadãos comuns, razão pela qual a tolerância com esse tipo de comportamento deve ser nula.

A medida visa garantir a segurança nos eventos esportivos e reforçar o cumprimento das determinações judiciais, especialmente diante da reincidência em práticas que ameaçam a ordem pública.