Falha grave em hospital de MG: Técnica de enfermagem demitida por administrar medicamento sem respaldo médico

O caso alcançou as instâncias judiciais, sendo analisado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG)

Por Plox

06/07/2023 17h34 - Atualizado há mais de 1 ano

O episódio que abalou a rotina médica em Camanducaia, uma pacata cidade no sul de Minas Gerais, trouxe à tona a discussão sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde no exercício de suas funções. Uma técnica de enfermagem do município recebeu a penalidade máxima de sua instituição de trabalho: a demissão por justa causa. O motivo foi um ato profissional de gravidade inegável, ela ministrou um medicamento por via intramuscular a um bebê de um ano, ação executada sem a devida aprovação médica.

Ao ser questionada sobre o ocorrido, a técnica de enfermagem argumentou que estava apenas obedecendo às ordens de uma enfermeira-chefe. No entanto, essa justificativa não encontrou suporte em evidências factuais.

 

Foto: Pixabay/Divulgação

Desdobramentos no Tribunal

O caso alcançou as instâncias judiciais, sendo analisado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). A posição da profissional foi negada no tribunal. O desembargador Milton Almeida, relator do processo, enfatizou que "a justa causa foi corretamente aplicada, pois as provas dos autos comprovaram a gravidade do ato que ensejou a dispensa na modalidade adotada".

A profissional de saúde tentou reverter a dispensa por justa causa, mas teve seu pedido negado. Dessa forma, a sentença manteve a decisão da demissão, tornando explícita a seriedade do incidente e a necessidade de medidas apropriadas diante de ações impróprias na área da saúde.

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