Homicídio motivado por dinheiro: mulher enfrentará júri após assassinato de mãe e filha

Posteriormente ao crime, Amanda Christina Souza Pinto tentou suicídio por overdose de medicamentos, mas não teve sucesso

Por Plox

06/07/2023 16h55 - Atualizado há mais de 1 ano

Amanda Christina Souza Pinto, suspeita de ter cometido um crime hediondo que chocou a comunidade do bairro Piratininga, em Venda Nova, será levada a julgamento, conforme a decisão da Justiça de Minas na quarta-feira, 5 de julho. Pinto é acusada de estrangular sua própria mãe, Maria do Rosário de Fátima Pinto, de 67 anos, e sua filha de 10 anos, Agatha Alves Pinto, em sua residência, em março deste ano.

 

Foto:: Reprodução

Os Detalhes Horríveis

Segundo os promotores, o crime foi motivado por questões financeiras. Amanda Christina Souza Pinto mantinha uma relação controladora com sua mãe, Maria, exercendo uma constante pressão psicológica e violência patrimonial. De acordo com a acusação, Pinto tomou a decisão fatal quando já não conseguia mais extrair recursos de sua mãe para sustentar suas despesas.

Na manhã fatídica de 13 de março, Amanda Christina estava em um dos quartos de seu apartamento, onde residia com sua mãe e filha. Em um momento de brutalidade, Pinto asfixiou sua mãe até a morte. Em uma tentativa macabra de esconder o crime inicial, Amanda Christina também estrangulou sua filha, Agatha, após uma tentativa fracassada de cortar os pulsos da menina.

O Desenrolar da Tragédia

Posteriormente ao crime, Amanda Christina Souza Pinto tentou suicídio por overdose de medicamentos, mas não teve sucesso. No dia seguinte, ela ligou o gás da cozinha e colocou a cabeça dentro do forno. Alertados pelo forte cheiro de gás, os vizinhos chamaram a polícia, que encontrou Amanda Christina inconsciente e as vítimas mortas em casa.

A investigação no local do crime revelou a presença de três facas manchadas de sangue e um pó que Pinto alegou ser café. De acordo com ela, tinha a intenção de queimar o pó para mascarar o cheiro de decomposição que viria dos corpos. Para impedir a detecção do cheiro de gás, ela vedou uma das portas da casa com rejunte.

Amanda Christina foi levada ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde ficou internada. Após receber alta, foi presa e responderá por homicídio qualificado de sua mãe por motivo torpe, uso de meio cruel, e dificuldade de defesa da vítima. Além disso, ela também será acusada pelo homicídio qualificado de sua filha menor de 14 anos, que estava sob sua tutela, e por ter cometido o crime para encobrir o anterior.

No entanto, a data para o julgamento de Amanda Christina ainda não foi estabelecida. Como determinado pela Justiça, o caso será levado a júri popular, trazendo a história chocante de Amanda Christina e suas vítimas para o centro das atenções públicas.

 

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