Pitbull ataca shar-pei em rua movimentada de SP e assusta moradores

Ataque ocorreu em Perdizes, Zona Oeste da capital, e reacende alerta sobre o descumprimento da lei que obriga uso de focinheira em cães perigosos

Por Plox

06/07/2025 13h29 - Atualizado há cerca de 2 horas

Na manhã deste sábado (5), um violento ataque de um pitbull a uma cadela da raça shar-pei causou medo e revolta em moradores do bairro Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo.


Imagem Foto: Reprodução de vídeo


A cena aconteceu por volta das 08h30, na Rua Diana, quando Aysha, uma shar-pei de cinco anos, descansava na calçada. Ela foi surpreendida por um pitbull que passeava sem focinheira. As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o animal, ao cheirá-la, inicia um ataque brutal com mordidas na cabeça e na orelha da shar-pei.


O tutor do pitbull tentou separá-los, mas acabou caindo no chão devido à força do cão. A situação só foi controlada após a intervenção de um zelador com um regador e de outra pessoa que ergueu o animal pelas patas traseiras, conseguindo interromper o ataque.


Imagem Foto: Arquivo Pessoal


O caso foi compartilhado pelo perfil “Perdizes_Digital” no Instagram, e gerou grande repercussão. Karina Lins, tutora da shar-pei, criticou a irresponsabilidade do homem que conduzia o pitbull sem os devidos equipamentos de segurança. Ela contou que precisou sair mais cedo do trabalho para levar a cadela ao veterinário.


“A Aysha ficou toda machucada. É inadmissível que isso ainda aconteça em uma cidade como São Paulo, com tantas leis claras sobre o assunto. Tenho uma filha pequena e, por pouco, essa situação não se tornou uma tragédia ainda maior”, relatou.



A lei estadual paulista, instituída em 2003 e regulamentada pelo decreto nº 48.533/2004, exige que cães como pitbulls, rottweillers, mastins napolitanos e american stafforshire terriers circulem em áreas públicas apenas com focinheira, coleira e guia curta. No entanto, segundo Karina, o desrespeito à legislação ainda é comum.


“O tutor sequer sabia como controlar seu próprio cão. Se fosse uma criança no lugar da minha cachorra, as consequências poderiam ser fatais”, lamentou.


Apesar do trauma, Aysha foi atendida por um veterinário e está fora de risco. Karina reforça que a culpa não é do animal, mas da negligência de tutores que não seguem as normas e colocam em risco a segurança pública.



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