Mulher morta perto de cova que abriria para ex-marido em Chapecó

Uma mulher de 44 anos foi encontrada morta em Chapecó, na região Oeste de Santa Catarina, próximo a uma cova que teria sido aberta por ela e seu atual companheiro. A cova seria usada para enterrar o ex-marido dela, conforme as investigações da Polícia Civil. O casal planejava atrair o ex-marido da mulher ao local para assassiná-lo e enterrá-lo.

Assassinato e prisão do suspeito

Antes de executarem o plano, a mulher foi morta pelo atual companheiro com dois tiros na cabeça. O suspeito do crime foi preso no sábado, 3 de agosto, no mesmo dia em que o corpo da mulher foi encontrado. O delegado Éder Matte, responsável pelo caso, confirmou na segunda-feira, 5 de agosto, que a arma do crime ainda não foi localizada e que a investigação continua.

Detalhes do crime

“Ele [suspeito] não detalhou o plano, mas segundo ele, ali no local dos fatos, havia um plano deles fazerem essa cova, atrair o então ex-marido dessa mulher até aquele local, ceifar a vida dele e, então, ele seria enterrado naquele local”, afirmou o delegado Matte.

Descoberta do corpo e da cova

O corpo da mulher foi encontrado caído a cerca de um metro da margem de uma rua no interior de Chapecó. A cova, que teria começado a ser cavada na sexta-feira, 2 de agosto, estava a uma distância de 150 metros do local onde a vítima foi encontrada.

Investigações em andamento

A Polícia Civil obteve imagens que mostravam o suspeito com a vítima na manhã do dia do crime. O ex-marido da mulher, com quem ela teve um relacionamento de mais de 20 anos, também foi ouvido pelos investigadores. O delegado Matte destacou a necessidade de esclarecer completamente os eventos que culminaram na morte da mulher: “Agora a gente trabalha para tentar entender melhor, esclarecer o que realmente aconteceu ali naquele dia e o que acabou, então, resultando na morte dessa mulher”.

Relacionamento do casal

A vítima e o suspeito estavam em um relacionamento desde o início do ano. Durante o interrogatório, o suspeito optou por ficar em silêncio sobre a motivação e autoria do crime.