Ciclone no Rio Grande do Sul deixa rastro de destruição e chega a 28 mortes

O fenômeno climático se torna o maior desastre natural da história do estado, com dezenas de mortos e milhares de desalojados.

Por Plox

06/09/2023 10h37 - Atualizado há quase 2 anos

O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos dias 4 e 5 deixou um saldo alarmante: 28 mortes confirmadas até o momento e mais de 4,5 mil pessoas desalojadas. As cidades sofreram com ventos intensos, chuva torrencial e granizo, que causaram danos a muitas residências e resultaram em quedas de energia em diversas localidades.

 

 

Foto: Marcelo Caumons/Instagram/Agencia Brasil

Detalhes da Tragédia 

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul revelou, na última quarta-feira (6), que seis novos corpos foram encontrados no município de Roca Sales, fazendo o número de mortes por enchentes no Vale do Taquari subir para 27. Adicionalmente, uma vítima fatal foi reportada em Santa Catarina. Até a terça-feira anterior, 21 óbitos haviam sido registrados no território gaúcho, com 15 deles apenas em Muçum, onde mais de 80% da cidade foi inundada. Citando o ocorrido, o governador Eduardo Leite afirmou: "É o maior volume de mortes em um evento climático no Estado do Rio Grande do Sul".

 

Esforços de Resgate 

Desde as primeiras horas após o início das inundações, equipes de resgate estão empenhadas em encontrar sobreviventes e em recuperar os corpos das vítimas. Os efeitos do ciclone ainda são visíveis, com diversas áreas alagadas e moradores desabrigados.

 

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