Comércio em Minas Gerais desanda 1,9%, em agosto
A média nacional de vendas do varejo mostrou recuo de 3,1%, com resultados
Por Plox
06/10/2021 16h36 - Atualizado há quase 4 anos
Na passagem de julho para agosto de 2021, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais apresentou recuo de 1,9 %, seguindo a média nacional de vendas do varejo que mostrou recuo de 3,1%, com resultados. Vinte e quatro das 27 Unidades da Federação, apresentaram resultados negativos, com destaque, por magnitude de taxa, para: Rondônia (-19,7%), Paraná (- 11,0%) e Mato Grosso (-10,9%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de -2,8%, seguindo a queda nacional que foi de -4,1%. Ressalta-se que 24 das 27 Unidades da Federação apresentaram resultados negativos, com destaque para: Amapá (-14,2%), Acre (-13,5%) e Paraíba (-13,2%).

No acumulado no ano, janeiro a agosto 2021, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 5,1%, sendo que 25 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Amapá (20,1%), Piauí (19,8%), Rondônia (18,6%). Minas Gerais apresentou acumulado no ano de 7,3%.
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 5,0%, sendo que 25 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Piauí (19,4%), Amapá (17,6%), Rondônia (16,7%). Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 7,6%.
Em síntese, o volume de vendas no varejo, na passagem de julho para agosto de 2021, registra queda de 3,1%, compensando a alta de 2,7% na passagem de junho para julho. Variação no campo negativa foi observada também em seis atividades das oito pesquisadas pela PMC. O indicador interanual, comparação mês contra mesmo mês do ano anterior, também apresenta queda, o que interrompe uma série de cinco meses consecutivos de taxas positivas. Com isso, o patamar do varejo, em trajetória ascendente desde março de 2021, volta a recuar, situando-se a níveis comparáveis a julho de 2020.
De acordo com o Quadro 1, em Minas Gerais, apenas 4 das 13 as atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para o comércio varejista, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (30,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (19,1%) e Tecidos, vestuário e calçados
(8,4%). Já no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motocicletas, partes e peças apresentou avanço de 15,2% e o setor de Material de construção apresentou recuo de 7,9%.