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Política

Chefe de gabinete do Ministério do Trabalho, Lene Teixeira, fala ao vivo no Plox

Lene Teixeira, chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego, representa o governo federal na audiência pública, às 14h, na Câmara Municipal de Ipatinga, que vai discutir a proposta de privatização da Cemig e da Copasa e a reforma trabalhista

06/10/2023 às 16:00 por Redação Plox

A chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e ex-vereadora de Ipatinga-MG, Lene Teixeira, está de volta ao Vale do Aço neste fim de semana para participar de uma audiência pública da Comissão de Trabalho da ALMG e da programação que marca os 60 anos do ‘Massacre de Ipatinga’. Antes das atividades, o Plox recebe Lene Teixeira em seus estúdios. Acompanhe!


 

Lene Teixeira, chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego, representa o governo federal na audiência pública, às 14h, na Câmara Municipal de Ipatinga, que vai discutir a proposta de privatização da Cemig e da Copasa e a reforma trabalhista. Na audiência, realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, também serão prestadas homenagens às vítimas do “Massacre de Ipatinga”.
O plenário da Câmara de Ipatinga também será palco, nesta sexta-feira (06), de uma série de homenagens a entidades e personalidades, com a entrega do “Troféu Chico Ferramenta de Direitos Humanos”, referência ao ex-prefeito de Ipatinga por três mandatos, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, falecido no dia 4 de julho de 2023. Entre os convidados, são esperados Nilmário Miranda, assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos; Rita Sipahi, da Comissão Nacional de Anistia; Carlos Calazans, superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais; e Jurandir Persechini, da Comissão da Verdade em Minas Gerais.
 

Foto: Ryan Paranhos/PLOX


No sábado (dia 7), a programação terá sequência no plenário da Câmara de Ipatinga, a partir das 8h, com a exposição “Retratos daquele Outubro” e exibição de documentários sobre o “Massacre de Ipatinga”, dentre os quais “Silêncio 63”, de Fábio Nascimento; “Senta a Pua”, de Nilmar Lage e Thiago Moreira; e “Um sentimento chamado Ipatinga”, de Sávio Tarso, além de debates e uma “roda de conversa” sobre esse episódio histórico. À noite, haverá ainda apresentações culturais no Teatro de Arena do Parque Ipanema.
A programação organizada pelos movimentos sindical e social de Ipatinga será encerrada no domingo (dia 8), a partir das 9h, no “Memorial da Anistia” – em frente ao “Camelódromo”, no centro da cidade –, com um culto ecumênico em memória das vítimas do “Massacre de Ipatinga”.
“Dia da Luta Operária”
A data de 7 de outubro entrou definitivamente para o calendário do município com a aprovação, pela Câmara, do Projeto de Lei – de autoria da vereadora Cecília Ferramenta – que cria o “Dia da Luta Operária”. Conforme a autora do projeto, a data visa a preservar, honrar e homenagear a memória dos trabalhadores da cidade, particularmente os metalúrgicos da Usiminas, pelo “Massacre de Ipatinga”.
Cecília Ferramenta lembrou que, antes da aprovação do seu Projeto de Lei, o chamado “Massacre de Ipatinga” já havia sido reconhecido pela Comissão Nacional da Verdade, que, em 2013, realizou uma audiência pública no fórum da Comarca e realizou um minucioso e detalhado sobre o “Massacre” que culminou com o reconhecimento oficial do episódio e a concessão de anistia a dezenas de ex-metalúrgicos demitidos pela Usiminas por envolvimento com a luta sindical.
“O dia 7 de outubro de 1963 é um dos principais marcos da história de Ipatinga, resultado de um conflito surgido depois que os metalúrgicos se revoltaram com as más condições de trabalho e a humilhação que sofriam ao serem revistados antes de entrarem e saírem da empresa para sua jornada de trabalho. Essa data é um suporte da memória do trabalhador de Ipatinga, construído pela via da luta operária, e a inclusão dessa data importante no calendário oficial do município é também uma forma de resgatar a memória coletiva, sufocada pelo desaparecimento dos seus suportes materiais e relegada a uma espécie de ruína que, entretanto, resiste ao tempo e preserva o sentimento de humanidade como determinante do tempo e do espaço vividos”, destacou a vereadora Cecília Ferramenta.
 

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