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Política

Impasse de Pacheco trava definições da esquerda para o Senado em MG

Expectativa em torno de possível candidatura ao governo mineiro afeta alianças e movimentações do PT e aliados para 2026

06/10/2025 às 10:08 por Redação Plox

A falta de definição do senador Rodrigo Pacheco (PSD) quanto à sua eventual candidatura ao governo de Minas em 2026 tem causado efeitos não apenas dentro de seu partido, mas também entre legendas de esquerda que buscam consolidar alianças para a disputa ao Senado.


Imagem Foto: Agência Senado

Presença constante ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em visitas recentes a Minas, Pacheco ainda não anunciou seus planos, mantendo em suspense uma decisão que é considerada central para a formação do palanque petista no segundo maior colégio eleitoral do país. O senador esteve com Lula e com a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), durante inauguração de trecho de uma avenida no município, no final de agosto. Antes, em junho, também acompanhou Lula em outra visita à cidade, reforçando especulações sobre sua importância nas articulações do presidente.


O nome de Pacheco é tratado como prioridade pelo PT mineiro. A deputada estadual Leninha, presidente do diretório estadual do partido, não esconde a preferência:
“Gostaríamos de apoiar o Pacheco, caso ele decida disputar. Se ele não vier (para a corrida ao Palácio Tiradentes), devemos apoiar a indicação do Lula para Minas”

, declarou.

Com Pacheco fora da equação, o partido trabalha com alternativas como Marília Campos, que ainda não decidiu se deixará a prefeitura de Contagem para a corrida ao Senado. Outro possível nome em consideração é o do deputado federal Reginaldo Lopes, também do PT.


Além disso, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, é vista como uma possibilidade dentro do campo da esquerda. A outra vaga na chapa pode ser ocupada por Alexandre Silveira (PSD), atual ministro de Minas e Energia, mas que pode rever sua permanência no partido caso Pacheco mude de legenda.


O PDT, parceiro histórico do PT, também movimenta peças. Recém-filiado ao partido, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil surge como potencial nome ao Senado ou ao governo estadual. A deputada federal Duda Salabert, principal figura pedetista em Minas, confirmou que há diálogo em andamento com outras forças.
“Kalil é um nome forte e figura entre os primeiros nas pesquisas. É preciso união entre os partidos aliados de Lula”

, afirmou. Duda também é cogitada para disputar uma vaga ao Senado.

Enquanto os principais nomes ainda são debatidos, partidos menores da esquerda avaliam possíveis lançamentos. O PSOL, por exemplo, considera a candidatura de Áurea Carolina, ex-vereadora e ex-deputada federal, que teve destaque expressivo nas urnas em 2016 e 2018. O partido conta hoje com três vereadoras em Belo Horizonte e uma deputada estadual.


No PCO, a prioridade é lançar o maior número de nomes possível para diferentes cargos, mas ainda não há definição para o Senado em Minas. O único nome confirmado é o de Rui Costa Pimenta, presidente nacional da legenda, que concorrerá à Presidência.


A eleição ao Senado, por sua natureza majoritária, segue lógica distinta da Câmara dos Deputados. Cada estado tem três representantes, com mandatos de oito anos. As renovações acontecem de forma alternada: ora um terço, ora dois terços das 81 cadeiras. O próximo pleito renovará duas vagas por estado. Entre suas funções, os senadores analisam crimes de responsabilidade de altos cargos do Executivo e do Judiciário, aprovam nomes indicados ao STF e ao Banco Central e julgam ministros de Estado em casos específicos.


A indefinição de Pacheco, portanto, gera um efeito dominó sobre as articulações políticas, afetando alianças e atrasando a configuração final das chapas em Minas Gerais. Enquanto isso, a esquerda segue em compasso de espera.


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