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Polícia
Médica é presa por planejar assassinato para ficar com filha de farmacêutica em Uberlândia
Cláudia Soares Alves, neurologista de 42 anos, teria articulado crime com apoio de vizinhos e apresenta histórico de sequestro infantil; caso gera comoção e segue sob investigação policial
06/11/2025 às 11:00por Redação Plox
06/11/2025 às 11:00
— por Redação Plox
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A médica neurologista Cláudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa em Itumbiara (GO) sob suspeita de ter planejado o assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani, ocorrido em novembro de 2020 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A Polícia Civil afirma que ela articulou o crime com o objetivo de ficar com a filha da vítima.
Médica é detida sob suspeita de envolvimento na morte de farmacêutica e no sequestro de recém-nascida
Foto: Reprodução
Mandado de prisão revela cenário de obsessão
No cumprimento do mandado de prisão, os policiais encontraram um quarto infantil decorado de rosa na casa de Cláudia. O ambiente estava equipado com roupas infantis, berço e uma boneca do tipo bebê reborn, o que reforçou a linha de investigação sobre uma possível obsessão da médica por ser mãe de uma menina.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Renata foi abordada por um homem armado na porta da farmácia onde trabalhava. A farmacêutica foi alvejada por diversos disparos e morreu no local.
Investigação aponta participação de vizinhos
Segundo a Polícia Civil, investigações indicam que Cláudia contou com o apoio de dois vizinhos, pai e filho, para organizar o crime. Ambos também foram presos. A polícia apura se houve pagamento aos executores e avalia transformar as prisões temporárias em preventivas.
Conflito e ameaça à guarda da filha
De acordo com relatos policiais, Cláudia teve um relacionamento de cerca de dois meses com o ex-marido de Renata, pai da menina. O homem decidiu encerrar o casamento ao perceber atitudes obsessivas da médica em relação à maternidade da criança. Durante o tempo em que estavam juntos, Renata chegou a proibir o ex-marido de ver a filha caso estivesse acompanhado de Cláudia, o que teria agravado o conflito.
Após o rompimento, Cláudia teria articulado o crime visando ficar com a criança. Esse episódio evidenciou o desejo obsessivo de Cláudia em assumir a maternidade da filha da vítima.
Envolvimento anterior no sequestro de bebê
Essa não foi a primeira vez que Cláudia esteve envolvida em crimes relacionados à maternidade. Em 2024, ela foi indiciada pelo sequestro de um recém-nascido em uma maternidade de Uberlândia. Disfarçada de pediatra, Cláudia convenceu a mãe da criança a entregá-la sob o pretexto de alimentá-la e tentou registrar o bebê como se fosse seu, utilizando documentos falsos.
Cláudia foi indiciada por falsidade ideológica e tráfico de pessoas, e permaneceu em liberdade até março deste ano. Investigações destacaram que ela não demonstrava remorso e mantinha comportamento obsessivo em relação à maternidade.
Médica detida em Uberlândia é investigada por supostamente conspirar para assassinar farmacêutica e assumir a guarda da filha dela
Foto: Polícia Civil de Goiás
Caso segue sob investigação
Os três suspeitos foram transferidos para Uberlândia, onde seguem à disposição da Justiça. A Polícia Civil informou que ambos os casos continuam sendo investigados.
O crime gerou grande repercussão e comoção na cidade. As famílias envolvidas aguardam o desdobramento das investigações e a decisão da Justiça sobre a conversão das prisões.
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