A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), líder da Minoria na Câmara dos Deputados, pediu explicações ao Governo Federal sobre os gastos com publicidade oficial nas redes sociais após a megaoperação policial no Rio de Janeiro que terminou com a morte de criminosos considerados de alta periculosidade.

Requerimento busca esclarecer despesas com publicidade

Por meio do Requerimento de Informação nº 7282/2025, encaminhado à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Caroline de Toni cobra detalhes sobre o valor investido, os responsáveis pela autorização dos anúncios e o objetivo das campanhas impulsionadas na internet durante o período de repercussão da operação policial.

Críticas ao uso de recursos públicos

A parlamentar expressou indignação com o investimento de quase R$ 500 mil em anúncios nas redes sociais no contexto da operação. De Toni vê os gastos como uma tentativa do governo de "reescrever os fatos" e desacreditar o trabalho das forças de segurança, além de sugerir que o Planalto busca vitimizar criminosos e atacar quem combate o crime.

Enquanto os policiais arriscavam a vida enfrentando o crime organizado, o Governo Federal gastava dinheiro público para fazer propaganda e tentar reescrever os fatos. Isso é um absurdo! — Caroline de Toni

Apoio à segurança pública e críticas à “inversão de valores”

Caroline de Toni defendeu que não há espaço para inverter valores, afirmando que o estado não deve usar recursos públicos para atacar a polícia e proteger quem pratica crimes. Ela também manifestou apoio ao Governo do Rio de Janeiro pela condução da operação, destacando a importância da autonomia dos estados para atuar na segurança pública.

Oposição promete fiscalização rigorosa

A deputada reforçou o compromisso da oposição em fiscalizar e denunciar eventuais tentativas do Governo Federal de direcionar a comunicação oficial com intenções ideológicas. Em suas declarações, ela reforçou o apoio às forças de segurança e à autonomia dos estados para definir suas estratégias no combate ao crime.