Descoberta científica inusitada em Belo Horizonte: fósseis vivos em casa de festas

Cientista Beatriz Hörmanseder identifica estromatólitos, formas primitivas de vida, no chão da Casa Sapucaí

Por Plox

06/12/2023 13h53 - Atualizado há 9 meses

Belo Horizonte foi local de uma descoberta científica surpreendente. Beatriz Hörmanseder, uma cientista, identificou estromatólitos - conhecidos como fósseis vivos e umas das primeiras formas de vida da Terra - no chão de uma casa de festas. O inusitado achado ocorreu na Casa Sapucaí, localizada no bairro Floresta, na região Leste da capital mineira.

Foto: Reprodução/Redes sociais

A descoberta ganhou notoriedade após um vídeo de Beatriz viralizar nas redes sociais. Nele, a cientista mostra manchas escuras nas escadas do estabelecimento, revelando-as como estromatólitos. "Estromatólitos são colunas de várias camadas de bactérias que vão se empilhando", explica Beatriz. Ela enfatiza a importância histórica destes organismos, existentes há cerca de 2.4 bilhões de anos e fundamentais para a geração do oxigênio atmosférico.

Beatriz destaca que muitos prédios históricos e antigos utilizam rochas contendo esses fósseis em sua ornamentação. Exemplos notáveis podem ser encontrados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro, onde os estromatólitos datam de 2.1 bilhões de anos e são originários de Ouro Preto.

Em celebração a esta descoberta singular, a Casa Sapucaí anunciou a realização de um evento especial no dia 8 de dezembro, denominado "A Festa mais Antiga do Mundo". A comemoração pretende honrar a história e a importância científica dos estromatólitos encontrados no local.

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