Secretário de Segurança é morto dentro da Prefeitura de Osasco após conflito com guarda municipal
Crime chocante envolve desentendimento e disparo fatal contra Adilson Moreira, figura de destaque na segurança pública da cidade.
Por Plox
07/01/2025 06h19 - Atualizado há 3 meses
Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, teve uma carreira marcante na segurança pública de Osasco. Nascido no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, no dia 12 de janeiro de 1971, ele estava prestes a completar 54 anos na próxima semana. Servidor público por mais de 25 anos, Moreira ingressou na Guarda Civil Municipal (GCM), onde construiu uma trajetória de respeito e dedicação à cidade.

Em junho de 2018, foi nomeado secretário de Segurança de Osasco, cargo que ocupou até 2019, quando passou a atuar como secretário-adjunto na mesma pasta. Mesmo fora do cargo principal, manteve-se ativo na luta por melhorias para a GCM e na execução de políticas de segurança urbana.
Dinâmica do crime
A tragédia ocorreu na tarde desta segunda-feira (6), dentro de uma das salas do Paço Municipal de Osasco, na Grande São Paulo. Um desentendimento entre Adilson Moreira e um guarda civil municipal culminou no disparo fatal contra o secretário-adjunto.
Após cometer o crime, o guarda se trancou em uma sala, o que levou à interdição do prédio e à mobilização do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Por volta das 19h30, ele se entregou à polícia, sendo levado sob custódia para as providências legais.
Repercussão e luto na cidade
O caso gerou grande comoção entre os funcionários da prefeitura e na comunidade local. Nas redes sociais, o prefeito Gerson Pessoa declarou que está acompanhando o caso de perto.
O ex-prefeito Rogério Lins também se manifestou, lamentando profundamente a perda de Adilson Moreira. Em nota, Lins destacou a importância de Moreira para a segurança pública de Osasco e sua amizade pessoal com o secretário-adjunto.
“Lamentamos essa situação ocorrida na Prefeitura de Osasco, que culminou na morte covarde do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, um grande combatente, mas principalmente um amigo. Moreira, que foi guarda civil municipal antes de atuar como secretário adjunto, foi um dos que lutou por melhorias para a GCM. Vá em paz meu irmão”, declarou Rogério Lins.
Medidas tomadas após o incidente
Os corredores do Paço Municipal foram interditados durante o período da tarde para o trabalho das polícias Civil, Militar e da própria Guarda Civil Municipal. Funcionários foram dispensados e deixaram o prédio visivelmente abalados com o ocorrido.
O caso segue sob investigação para esclarecer os detalhes do desentendimento que levou ao crime.