Uso correto de repelentes ganha destaque com aumento de casos de dengue em Minas Gerais

Diante do crescimento alarmante no número de casos de doenças como dengue e chikungunya em Minas Gerais, a população tem recorrido massivamente ao uso de repelentes como medida preventiva. Com nove mortes já registradas pela dengue e uma elevação significativa nos diagnósticos de chikungunya, a demanda por repelentes disparou nas farmácias, evidenciando a preocupação com a proteção contra o mosquito Aedes aegypti.

Informações Cruciais sobre o Uso de Repelentes

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional MG, Abrahão Osta, alerta para a importância de usar repelentes de forma adequada, destacando os riscos de irritação cutânea e intoxicação por uso excessivo. Osta enfatiza que repelentes não devem ser aplicados antes de dormir e que a frequência de aplicação deve ser limitada, principalmente em crianças menores de seis meses, para quem o uso de repelentes de pele é desaconselhado.

Alternativas Naturais e Sua Eficácia

A procura por repelentes naturais e receitas caseiras também tem crescido, embora a eficácia desses métodos contra o Aedes aegypti não seja comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa busca por alternativas levanta dúvidas sobre a proteção real oferecida por soluções naturais frente às doenças transmitidas pelo mosquito.

Orientações da Anvisa sobre Repelentes

A Anvisa esclarece várias questões sobre repelentes e inseticidas, incluindo a eficácia dos repelentes de tomada, restrições de uso para gestantes e crianças, e precauções após a aplicação de inseticidas. Importante destacar que a ingestão de vitamina B não tem eficácia comprovada como repelente contra mosquitos. A agência também fornece diretrizes sobre o registro de repelentes e inseticidas, garantindo que os consumidores possam identificar produtos aprovados e seguros para uso.