Malware BrasDex ameaça segurança de transações no sistema Pix

Um malware chamado BrasDex tem causado preocupação entre usuários do sistema de pagamento instantâneo Pix. Desde o seu lançamento, o Pix já realizou mais de 26 bilhões de transferências, mas o BrasDex já causou prejuízos de milhares de reais e afetou diversos bancos, como o Bradesco, Caixa, Nubank e Itaú, além de já ter feito mais de mil vítimas.

O vírus é capaz de infectar dispositivos Android e alterar o destinatário e o valor das transações do Pix. De acordo com o programador Bendev Junior, o vírus não explora falhas no sistema do Pix, mas sim vulnerabilidades do próprio celular do usuário.

“O vírus, após entrar no celular do usuário, identifica os aplicativos bancários instalados e se mantém ‘escondido’ esperando que eles sejam acessados, então ele utiliza o acesso que possui ao dispositivo para alterar as informações da transação. O vírus ainda é capaz de identificar se o chip telefônico do celular é brasileiro, caso não, ele deixa de funcionar”, explica Bendev Junior.

Para se proteger contra esse tipo de malware, é importante não abrir links suspeitos recebidos por Whatsapp ou SMS, não instalar aplicativos apenas baixados em lojas não oficiais, não fornecer acesso total a aplicações suspeitas e sempre ter um antivírus atualizado instalado no dispositivo.

“Para evitar esse tipo de problema é fundamental não abrir links suspeitos recebidos por Whatsapp ou SMS, nunca instalar aplicativos apenas baixados em lojas oficiais, não fornecer acesso total a aplicações suspeitas e sempre ter um antivírus atualizado instalado no seu dispositivo, esses cuidados já ajudam a se proteger bastante desse tipo de malware”, detalha Bandev.

Caso o usuário seja vítima desse tipo de golpe, deve entrar em contato com o seu banco para pedir o reembolso, não realizar mais transferências pelo dispositivo e procurar um técnico especializado para eliminar o vírus. Ao todo, aplicativos de 10 instituições financeiras já foram afetados pelo BrasDex.