TSE homenageia Pacheco e críticas a Bolsonaro são feitas no evento

TSE homenageia Pacheco e críticas a Bolsonaro surgem durante evento A homenagem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (7), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se transformou em um palco de críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante o governo Bolsonaro, Pacheco foi um defensor do sistema eletrônico de votação, enquanto o ex-presidente levantava suspeitas contra o trabalho do TSE.

Presenças e falas importantes 
A ministra Cármen Lúcia discursou em nome do TSE e agradeceu a defesa do tribunal feita pelo senador. Ela afirmou que o país experimentou conflitos "instigados por contaminação de ideias de destruição democrática". A ministra também criticou o autoritarismo e afirmou que "o populismo autoritário que passeou pelas vias estreitas do voluntarismo pessoal e egoísta continua a impor aos democratas reação de vigor e certeza a impedir que prosperem outras aventuras antidemocráticas".

Pacheco agradece 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, agradeceu a homenagem e ressaltou a importância do papel desempenhado pelo TSE na manutenção dos valores democráticos do país. Ele acompanhou de perto a atuação do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e afirmou que é testemunha de que ele conduziu o pleito comprometido com a Constituição Federal e com a legislação pátria.
 

Elogios de outras autoridades 
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, também fizeram elogios a Pacheco durante a solenidade. Simonetti afirmou que o presidente do Senado afirmou e reafirmou, em todas as oportunidades, a lisura do processo eleitoral brasileiro e a necessária defesa das instituições democráticas contra atos atentatórios ao Estado de Direito. Já Gonet Branco lembrou discurso de Pacheco no dia 1º de janeiro, posse de Lula, em que o parlamentar afirmou ser possível dizer "que esse tenha sido o processo eleitoral mais importante da história após a redemocratização".
 

Críticas a Bolsonaro 
Durante a solenidade, não faltaram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A ministra Cármen Lúcia não o citou, mas afirmou que o país experimentou conflitos "instigados por contaminação de ideias de destruição democrática, por mentiras destiladas, falsidades divulgadas, dúvidas insufladas contra instituições e agentes sem qualquer embasamento que não a mera vontade de desfazer o feito e legitimado".