Traslado para Brasília dos agentes da PF que morreram em acidente Aéreo

Na tarde de quarta-feira (6), um grave acidente no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, culminou na morte de dois agentes da Polícia Federal (PF), quando a aeronave em que estavam despencou logo após a decolagem. Os corpos dos pilotos José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber foram rapidamente transportados para Brasília, onde procedimentos fúnebres serão realizados após passarem pelo Instituto Médico Legal.

Os dois agentes e o mecânico Walter Luís Martins, de 51 anos, ocupavam o Cessna Grand Caravan 208B, que teve queda fatal minutos depois de levantar voo por volta das 14h15. Enquanto Martins foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII em estado lúcido, Moraes Neto e Almeida Irber faleceram carbonizados no local.

A Polícia Federal, em luto oficial de três dias, anunciou a abertura de uma investigação para esclarecer as circunstâncias do acidente. Em meio à tragédia, a assessoria do aeroporto confirmou a normalização das operações, evidenciando que o incidente não afetou a principal pista de pouso e decolagem.

A atuação da equipe do Corpo de Bombeiros, liderada pelo Tenente Henrique Barcellos, foi crucial no resgate das vítimas e no combate às chamas. "Temos uma academia bem próxima ao aeroporto, então, assim que fomos acionados, prestamos o atendimento necessário, realizando o socorro às vítimas e o combate ao incêndio", afirmou Barcellos.

Enquanto a perícia prossegue com as investigações para determinar a causa exata do acidente, informações preliminares sugerem a possibilidade de um problema mecânico relacionado ao motor, o que teria resultado na perda de potência e subsequente queda da aeronave. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto capturaram o momento crítico da decolagem e a tentativa frustrada de retorno à pista.