Morte em motel de BH: homem morre após consumir drogas e tentar matar esposa

A principal suspeita é que a causa da morte seja intoxicação, já que a mulher revelou à polícia que o marido havia consumido cocaína durante toda a noite e madrugada

Por Plox

07/05/2023 12h23 - Atualizado há mais de 1 ano

Na madrugada deste domingo (7), um homem de 34 anos morreu em um motel de luxo situado no Anel Rodoviário, bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte, após um surto causado pelo uso de drogas. A vítima agrediu a esposa antes de ser contido por outros clientes do estabelecimento.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem e sua esposa, de 28 anos, chegaram ao motel na noite de sábado. Por volta das 2h da manhã de domingo, a mulher começou a gritar por socorro. Funcionários foram até o quarto do casal e encontraram o homem tentando esganar a esposa embaixo do chuveiro. Após a intervenção dos funcionários, o suspeito saiu do quarto nu e gritando que seu corpo estava pegando fogo.

Contenção e óbito no local

Clientes do motel tentaram segurar o homem em surto, que reagiu agredindo-os. Um jovem de 20 anos que aguardava a higienização do quarto conseguiu imobilizar o suspeito, agarrando-o pelo pescoço e colocando-o no chão. Testemunhas relataram aos militares que o homem proferiu frases desconexas antes de desfalecer e morrer no local. O óbito foi confirmado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Intoxicação por cocaína suspeita como causa da morte

A principal suspeita é que a causa da morte seja intoxicação, já que a mulher revelou à polícia que o marido havia consumido cocaína durante toda a noite e madrugada. Ela contou que o homem dizia estar pegando fogo enquanto a levava para debaixo do chuveiro e tentava enforcá-la. A vítima relatou ter três anos de casamento e que o marido já havia apresentado um surto similar, quando também tentou matá-la.

A Polícia Civil realizou perícia no local e encontrou cinco pinos vazios utilizados para armazenar cocaína. O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, e o caso será investigado pela Polícia Civil.

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