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CCJ do Senado pode votar projeto para recriação do DPVAT
O seguro foi criado em 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, mas foi descontinuado em 2020
07/05/2024 às 10:17por Redação Plox
07/05/2024 às 10:17
— por Redação Plox
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai analisar nesta terça-feira (7) um projeto de lei que reformula o seguro obrigatório para acidentes de trânsito, substituindo o antigo DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). Caso aprovado, o texto pode ser votado no plenário do Senado ainda hoje.
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Histórico e substituição
O DPVAT, criado em 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, foi descontinuado em 2020 quando o governo federal criou um fundo de R$ 4,3 bilhões para substituir o consórcio responsável pelo seguro. O novo projeto, atualmente sob análise no Congresso, propõe a criação do SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito), administrado pela Caixa Econômica Federal.
Detalhes do projeto
A Caixa Econômica Federal e os departamentos de trânsito estaduais poderão firmar convênios para que o pagamento do prêmio do SPVAT seja integrado ao licenciamento anual do veículo. A taxa de administração será limitada a 1%.
O projeto prevê a liberação de R$ 15 bilhões em créditos suplementares no orçamento. No ano passado, foi aprovado na Câmara com uma emenda que altera o arcabouço fiscal, permitindo a antecipação do crédito se houver aumento adicional da receita em comparação ao mesmo período de 2023.
Todos os proprietários de veículos automotores deverão pagar o seguro, que cobrirá indenizações por morte e invalidez total ou parcial.
Responsabilidades do Conselho Nacional de Seguros Privados
Estabelecer valores de indenização anuais.
Definir percentuais para cada tipo de incapacidade parcial.
Determinar critérios para os serviços prestados pela Caixa, assim como a remuneração do banco.
Analisar anualmente as contas do fundo.
Estabelecer prêmios anuais com base em estudos atuariais.
Determinar normas para o funcionamento do fundo.
Negociações e contexto político
O governo planeja usar o espaço orçamentário criado pela reformulação do DPVAT para liberar emendas parlamentares. O presidente Lula cortou R$ 5,6 bilhões em despesas sugeridas por comissões, mas o relator da matéria, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou haver acordo para a liberação de R$ 3,6 bilhões em emendas. Este valor deve ser dividido entre a Câmara (R$ 2,4 bilhões) e o Senado (R$ 1,2 bilhão).
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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