
Jovem que morreu atropelada por caminhão em rotatória será sepultada nesta terça em Ipatinga
Monique da Silva Pires, de 22 anos, morreu após ser atropelada por caminhão em rotatória do bairro Caravelas; velório acontece na Capela Unipaz
A discussão sobre a gratuidade no transporte coletivo de Belo Horizonte ganhou novo fôlego após a aprovação do Projeto de Lei 60/2025 na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), ocorrida na terça-feira (6). A proposta prevê isenção total da tarifa para os usuários de ônibus na capital mineira e tem como objetivo principal contribuir para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Agora, o texto seguirá análise nas comissões de Administração Pública, Mobilidade Urbana e de Orçamento antes de ser submetido à votação em plenário, onde precisará do apoio de dois terços dos vereadores, o equivalente a 28 votos.
A medida, no entanto, tem causado polêmica entre os moradores da cidade. Enquanto uma parcela da população vê na gratuidade uma oportunidade de melhoria para o trânsito e de inclusão social, outra parte teme que o sistema se deteriore ainda mais. A profissional de estatística Gleds Moraleida, de 25 anos, é favorável à medida. Segundo ela, muitas pessoas deixam de estudar ou trabalhar por não conseguirem pagar a passagem. Ela acredita que a gratuidade ajudaria tanto quem usa quanto quem não utiliza o transporte público, por diminuir o número de veículos nas ruas.
Por outro lado, o consultor de vendas Bruno Benfica de Oliveira, de 27 anos, considera que a isenção agravaria os problemas existentes. Ele critica a qualidade atual do serviço, que, mesmo pago, já apresenta falhas como superlotação e falta de ar-condicionado. Para Bruno, questões estruturais deveriam ser prioridade antes da gratuidade.
O estudante João Carlos Calazans Aguiar, de 18 anos, também demonstra preocupação. Apesar de utilizar o transporte público diariamente, ele afirma que a medida poderia piorar as condições dos veículos. Na sua visão, o aumento de usuários não seria acompanhado por melhorias na frota, tornando as viagens ainda mais desconfortáveis.
A proposta também prevê mudanças na forma de custeio do sistema. Atualmente, o transporte em Belo Horizonte custa cerca de R$ 1,6 bilhão por ano, sendo R$ 750 milhões provenientes da prefeitura, R$ 450 milhões pagos diretamente pelos usuários e R$ 400 milhões advindos do vale-transporte custeado pelas empresas. De acordo com André Veloso, economista e integrante do movimento Tarifa Zero BH, a proposta é substituir o vale-transporte por uma “Taxa de Transporte de Público” paga pelas empresas com 10 funcionários ou mais. A alíquota aumentaria proporcionalmente conforme o número de empregados, sendo mais vantajosa até certo limite.
A relatora do projeto na CLJ, vereadora Fernanda Altoé (Novo), questiona a constitucionalidade da taxa, alegando que ela afronta os princípios da referibilidade e divisibilidade, ao atingir todas as empresas, independentemente do local de moradia dos empregados.
Além do custo da passagem, outros fatores impactam a decisão dos usuários sobre usar ou não o transporte público. A biomédica Claudia Gomide, que se desloca de Belo Horizonte para Contagem, afirma que optar pelo carro ainda é mais vantajoso para ela, por conta do tempo e da praticidade.
Silvestre de Andrade, consultor em transporte e trânsito, reforça que a tarifa não deve ser o único critério a ser analisado. Ele ressalta que qualidade, acessibilidade e segurança também influenciam na adesão ao transporte público. Para ele, a gratuidade pode até aumentar a demanda, mas não necessariamente trará melhorias no trânsito da cidade.
Segundo Andrade, a ampliação da oferta de ônibus seria inevitável, o que implicaria em mais custos. Ele alerta que financiar a operação com recursos públicos pode comprometer investimentos essenciais no setor, mantendo os problemas estruturais.
A Prefeitura de Belo Horizonte foi procurada para comentar os possíveis impactos da tarifa zero, mas até o momento não se manifestou.
Monique da Silva Pires, de 22 anos, morreu após ser atropelada por caminhão em rotatória do bairro Caravelas; velório acontece na Capela Unipaz
Monique da Silva Pires, de 22 anos, morreu após ser atropelada por caminhão em rotatória do bairro Caravelas; velório acontece na Capela Unipaz
Com mais de 22 horas acordados, admiradores da boyband enfrentam longas esperas no festival em São Paulo
Com mais de 22 horas acordados, admiradores da boyband enfrentam longas esperas no festival em São Paulo
Iniciativas de resgate e preocupação ambiental crescem frente ao crescente número de cães abandonados
Iniciativas de resgate e preocupação ambiental crescem frente ao crescente número de cães abandonados
Criado em 2011, o Cadastro Positivo é um banco de dados com informações sobre histórico de crédito dos consumidores
Criado em 2011, o Cadastro Positivo é um banco de dados com informações sobre histórico de crédito dos consumidores
Motociclista tem 16 anos, sem CNH e sofreu fratura no braço
Motociclista tem 16 anos, sem CNH e sofreu fratura no braço
Após perdas milionárias e queda na relevância no setor da moda, marca italiana aposta no comércio eletrônico para tentar sobreviver
Após perdas milionárias e queda na relevância no setor da moda, marca italiana aposta no comércio eletrônico para tentar sobreviver
Medidas simples podem cortar em até 40% os custos com ar-condicionado, ventilador e refrigerador durante ondas de calor
Medidas simples podem cortar em até 40% os custos com ar-condicionado, ventilador e refrigerador durante ondas de calor
Pátio Savassi oferece variedade de bebidas em comemoração à data, com misturas tradicionais e ousadas
Pátio Savassi oferece variedade de bebidas em comemoração à data, com misturas tradicionais e ousadas