Sete cidades mineiras em emergência por doenças respiratórias

O estado de Minas Gerais enfrenta uma crescente crise em saúde pública devido ao avanço de doenças respiratórias graves. Já são sete as cidades mineiras que decretaram situação de emergência para lidar com a alta demanda em hospitais e unidades de saúde.

A mais recente a aderir à medida foi Sete Lagoas, localizada na Região Central do estado. O decreto foi assinado pelo prefeito Douglas Melo (PSD) e publicado nesta terça-feira (6/5) no Diário Oficial do Município. A validade inicial é de 180 dias, com possibilidade de prorrogação conforme a evolução do cenário.

O texto do decreto destaca o agravamento da pressão sobre a rede de saúde municipal, com aumento abrupto dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e crescimento das internações em leitos clínicos e em Unidades de Terapia Intensiva, tanto para adultos quanto para crianças.

“Fica declarada a existência de situação anormal caracterizada como situação de emergência em Saúde Pública no Município de Sete Lagoas”, cita o documento.

Com a medida, a Prefeitura poderá contratar profissionais da saúde de forma emergencial, ampliar jornadas dos servidores da área e disponibilizar novos leitos hospitalares em parcerias com instituições da rede pública.

Além de Sete Lagoas, também decretaram emergência as cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Pedro Leopoldo, Santa Luzia e Conselheiro Lafaiete. Nessas localidades, o aumento dos casos respiratórios tem sido motivo de preocupação nas unidades hospitalares, levando gestores municipais a adotarem ações emergenciais.

Diante da situação, o próprio Governo de Minas declarou estado de emergência estadual na última sexta-feira (2/5), reconhecendo o agravamento do quadro de saúde em todo o território mineiro. A medida visa facilitar ações coordenadas para o enfrentamento da crise.