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Saúde
Campanha Junho Verde destaca complicações da escoliose
Diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para evitar problemas graves
07/06/2024 às 17:56por Redação Plox
07/06/2024 às 17:56
— por Redação Plox
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A escoliose, um desvio progressivo da coluna vertebral, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 4% da população global sofre com essa condição. No Brasil, são registrados cerca de 6 milhões de casos, com maior prevalência entre adolescentes do sexo feminino.
Conscientização e tratamento
O Dia Mundial da Escoliose é comemorado em 27 de junho, marcando a campanha Junho Verde, que visa conscientizar sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce. André de Sá, ortopedista da Santa Casa BH, explica que a escoliose é uma doença caracterizada por um desvio anormal da coluna vertebral, que pode formar um aspecto em S ou C. Esse desvio tridimensional inclui uma rotação vertebral além da curvatura lateral.
Áreas afetadas e identificação
A curvatura pode ocorrer em qualquer parte da coluna, sendo mais comum nas regiões torácica e lombar. A escoliose idiopática é o tipo mais frequente, desenvolvendo-se sem uma causa direta. Outras causas incluem malformações, síndromes genéticas, tumores, paralisia cerebral e traumas. Os principais sinais de alerta são a assimetria dos ombros, cintura e curvatura da coluna. O diagnóstico precoce é crucial para iniciar um tratamento conservador, evitando a necessidade de cirurgia.
Opções de tratamento
O tratamento da escoliose varia conforme o grau e a progressão da curvatura. As opções incluem o uso de colete e fisioterapia para casos leves, enquanto curvaturas acima de 45 graus, que evoluem rapidamente, podem requerer cirurgia.
Complicações da escoliose
Quando não tratada, a escoliose pode progredir a ponto de comprimir órgãos vitais como coração e pulmão, resultando em insuficiência respiratória e cardíaca, entre outras complicações graves.
Relato de superação
Eduarda Correa dos Santos, 25 anos, foi diagnosticada com escoliose aos 12 anos. Após anos de tratamentos recomendados por especialistas, incluindo pilates e exercícios físicos, ela decidiu fazer a cirurgia aos 22 anos devido ao desconforto estético. “Me incomodava muito ficar torta para tirar foto. Eu tinha que fazer photoshop na cintura. Então, fiz novos exames e descobri que a escoliose já estava em nível avançado. Foi então que decidi fazer a cirurgia”, relembra Eduarda.
Hoje, Eduarda relata uma melhora significativa em sua qualidade de vida e autoestima. “Hoje sou muito feliz, pois posso fotografar, viajar, colocar meus biquínis e ver que a minha cintura está alinhadinha, com uma coluna reta. Faço natação, academia, dirijo, tudo normalmente. Melhorou muito minha autoestima,” finaliza.